Brasil registra aumento de 225 notificações de Covid-19, com São Paulo liderando em 192 casos e 14 confirmações; Bahia e Espírito Santo descartaram ocorrências….
O Ministério da Saúde confirmou, no domingo (5 de outubro de 2025), um número alarmante de casos de intoxicação por metanol no Brasil. Até as 16h, foram registrados 225 registros de intoxicação, com 16 confirmações e 209 em investigação. A situação exige atenção e medidas preventivas.
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O estado de São Paulo concentra a maior parte das notificações, com 192 registros. Desses, 14 foram confirmados e 178 permanecem em investigação. Além de São Paulo, os casos foram identificados no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná e Bahia.
A consolidação dos dados foi realizada pelo Cievs, Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional. Até o momento, 13 unidades da federação notificaram casos: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rondônia, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba e Ceará. Bahia e Espírito Santo tiveram os casos inicialmente registrados descartados.
O país soma 15 mortes notificadas, dos quais 2 já foram confirmados em São Paulo e outras 13 permanecem em investigação. 7 em São Paulo, 3 em Pernambuco, 1 em Mato Grosso do Sul, 1 na Paraíba e 1 no Ceará.
O Ministério da Saúde, em resposta à crise, anunciou a compra de 2.500 unidades de fomepizol, medicamento utilizado como antídoto ao metanol, através da Organização Panamericana de Saúde, com fornecedor no Japão. Além disso, foram adquiridas 12.000 novas ampolas do etanol farmacêutico de empresas brasileiras, somando-se às 4.300 já existentes, formando um estoque estratégico para os centros de saúde.
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A ingestão dos produtos adulterados foi registrada principalmente na Zona Sul de São Paulo e em São Bernardo do Campo. As vítimas consumiram bebidas como gin, vodka e whisky em bares, festas ou em suas casas. Os sintomas incluem: respiração acelerada, aumento da frequência cardíaca, dor abdominal persistente e danos à visão, que podem evoluir para cegueira irreversível.
O diagnóstico deve ser feito a partir da história clínica do paciente e por exames de sangue e de imagem. Em caso de suspeita, não induza o vômito e encaminhe a pessoa com urgência para o hospital. O tratamento é feito com medicamentos intravenosos (fomepizol) que inibem o metabolismo do metanol, evitando a formação do ácido fórmico, causador das sequelas mais graves. O paciente pode ser submetido à lavagem gástrica e hemodiálise.
Segundo o Conselho Federal de Química, o problema surge quando o metanol é usado de forma criminosa na adulteração de bebidas alcoólicas. A ingestão, inalação ou contato prolongado com o metanol pode provocar sintomas imediatos, como náusea, tontura, vômito e depressão do sistema nervoso central. Recomenda-se verificar a procedência das bebidas compradas, desconfiar de preços muito abaixo do mercado e não consumir produtos sem registro oficial. A fiscalização rigorosa de órgãos governamentais e as análises laboratoriais periódicas são essenciais para prevenir tragédias.
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