Brasil reduz tarifa de importação para EUA, cobrando 12% da OMC

Brasil eleva tarifa média para importações, com taxa de 12% acima do limite de 31% da OMC

28/09/2025 17:49

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Brasil reduz tarifa de importação para EUA, cobrando 12% da OMC
(Imagem de reprodução da internet).

Desafios no Comércio Brasil-Estados Unidos

O Brasil adota uma política tarifária que se distancia dos limites estabelecidos pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em suas relações comerciais com os Estados Unidos e outros países. O país aplica uma tarifa média de 12% nas importações, um valor consideravelmente inferior ao teto de 31% definido pela OMC.

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Essa situação foi apontada pelo analista de Economia Gabriel Monteiro da CNN, em um momento de grande importância, à medida que se aproxima uma reunião entre o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Presidente Donald Trump. Este encontro representa a primeira conversa direta entre os dois países desde o início das tensões comerciais entre as nações.

Desequilíbrio Comercial e Perspectivas

Segundo a análise de Gabriel Monteiro, o cenário econômico atual revela um déficit comercial persistente entre o Brasil e os Estados Unidos. Em 2025, o saldo negativo ultrapassou US$ 3,5 bilhões, evidenciando um desequilíbrio significativo nas relações comerciais.

A disparidade econômica se manifesta na natureza dos produtos comercializados. Os Estados Unidos concentram suas exportações em produtos de alta tecnologia, como iPhones, enquanto o Brasil se destaca nas exportações de commodities, como soja e café. Essa diferença acentua a necessidade de estratégias de proteção para o desenvolvimento econômico do país.

Expectativas para Negociações

Monteiro expressa cautela em relação às próximas negociações, alertando que o Brasil não deve aceitar acordos semelhantes aos estabelecidos com a União Europeia ou países do sudeste asiático, que apresentam tarifas zeradas e medidas unilaterais.

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A condição de país emergente do Brasil exige proteção estratégica para setores-chave, visando o desenvolvimento econômico futuro. Essa postura se torna ainda mais relevante diante do atual déficit comercial com os Estados Unidos, exigindo uma abordagem cuidadosa nas negociações.

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