Brasil recebe investimento suíço de R$ 33 milhões para o Fundo Amazônia
Brasil recebe investimento suíço de R$ 33 milhões para o Fundo Amazônia. Anúncio foi feito por Marina Silva e Aloizio Mercadante em Belém. Foco em proteção ambiental
Brasil Recebe Investimento Suíço para o Fundo Amazônia
O Brasil receberá 5 milhões de francos suíços, o que equivale a aproximadamente R$ 33 milhões, provenientes da Suíça para o Fundo Amazônia. O anúncio foi feito no domingo (9) pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, durante o evento “Presença Suíça na COP30”, realizado em Belém.
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O fundo, gerido pelo BNDES, depende de doações não reembolsáveis de governos estrangeiros e empresas nacionais. O aporte representa um reforço para iniciativas de proteção ambiental na região amazônica.
A iniciativa, retomada em 2023 após um período de interrupção durante o governo anterior, também visa apoiar o desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento, não apenas no Brasil, mas também em outros países da região tropical.
Até o momento, os recursos do fundo já sustentaram 144 projetos, impactando positivamente mais de 600 organizações comunitárias e beneficiando cerca de 260 mil pessoas. As ações implementadas buscam fortalecer o manejo florestal, promover a bioeconomia, incentivar a inclusão produtiva, valorizar os conhecimentos tradicionais e fortalecer comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas.
Nesta segunda-feira (10), iniciarão as negociações da conferência, que se concentrarão na definição das NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas). O Brasil estabeleceu um compromisso de reduzir suas emissões entre 59% e 67% até 2035, abrangendo todos os gases de efeito estufa e todos os setores da economia.
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Atualmente, 79 países já divulgaram suas NDCs, representando 64% das emissões globais. Os 118 países restantes são responsáveis por 36% das emissões, com a expectativa de que a agenda de mitigação da crise climática avance com ações mais concretas de financiamento dos países em desenvolvimento.
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