Brasil propõe “Mutirão Global” na COP15 com foco em financiamento e comércio

Presidência da COP15 divulga esboço de acordo global com “Mutirão Global”. Acordo busca confiança em cooperação internacional, apesar divergências sobre metas climáticas

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A Presidência Brasileira da Cúpula Internacional sobre o Clima (COP15) divulgou nesta terça-feira (18) um primeiro esboço de acordo entre os países participantes. O documento, intitulado “Mutirão Global”, busca demonstrar a confiança na continuidade da cooperação internacional, apesar das divergências sobre temas cruciais como metas climáticas, finanças e comércio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Primeiros Passos nas Negociações

Segundo a Asia Society, Li Shuo, especialista que acompanha as negociações, este é “provavelmente a primeira vez na história recente das COP que um texto tão limpo é publicado tão cedo”. A expectativa é que o documento seja amplamente modificado antes de se concretizar um acordo entre as quase 200 nações presentes na conferência, que se estende até sexta-feira (21).

Propostas e Desafios

O rascunho reafirma o compromisso com o Acordo de Paris de 2015 e a adesão ao “multilateralismo”. Propõe a publicação anual de um relatório que sintetize os compromissos climáticos dos países, em vez da periodicidade atual de cinco anos. Aborda a transição energética, um ponto de confronto entre países produtores e aqueles que defendem uma diretriz para o abandono de combustíveis fósseis.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Financiamento e Comércio

O documento sugere triplicar os financiamentos dos países ricos para auxiliar os países mais pobres na adaptação às mudanças climáticas até 2030 ou 2035, uma demanda das nações do Sul. Também aborda o tema das medidas comerciais “unilaterais”, como o CBAM (Mecanismo de Ajuste de Carbono nas Fronteiras) da União Europeia, que tem gerado críticas de países como a China.

Opções para o Debate

Para tratar do tema das medidas comerciais, o documento apresenta quatro opções, que vão desde a criação de uma “plataforma” de reflexão até a organização de uma cúpula sob os auspícios do Secretário-Geral da ONU.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

LEIA TAMBÉM!

Sair da versão mobile