Pix e stablecoins operam juntos em 2025, impulsionando inovação financeira global. Banco Central enquadra stablecoins como câmbio, enquanto ataque hacker expõe fragilidade do Pix. Autocustódia surge como solução
Em 2025, o debate sobre o futuro do dinheiro deixou de ser uma discussão teórica. O ano marcou uma transição crucial, com blockchain, stablecoins e pagamentos instantâneos operando juntos, não como promessas, mas como uma infraestrutura em produção.
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O Brasil desempenhou um papel central nesse movimento, enquanto o Pix consolidava-se como a espinha dorsal dos pagamentos domésticos. Essa combinação criou um laboratório de inovação financeira em escala global.
No entanto, 2025 também revelou que a tecnologia, por si só, não era a solução. As discussões mais relevantes giravam em torno de arquitetura de confiança, modelos de custódia, integração regulatória e o uso cotidiano do dinheiro digital. A necessidade de adaptar as regras do século XX a instrumentos financeiros da internet surgiu com a decisão do Banco Central brasileiro de enquadrar transferências com stablecoins como operações de câmbio.
Um marco importante foi o maior ataque hacker associado ao ecossistema do Pix, que evidenciou a fragilidade de modelos excessivamente dependentes de intermediários. A resiliência de estruturas baseadas em autocustódia e monitoramento on-chain demonstrou a importância de uma arquitetura que priorizasse a segurança e a autonomia do usuário.
A convergência entre o Pix e as stablecoins apontou para um modelo híbrido, onde o usuário pode transitar entre sistemas financeiros tradicionais e cripto, conforme o contexto. Essa ponte entre vias domésticas e globais tende a se tornar mais comum à medida que a experiência do usuário evolui e a regulação amadurece.
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O principal aprendizado de 2025 é que o futuro do dinheiro não será definido por um único sistema. Ele será componível, com pagamentos instantâneos, stablecoins e autocustódia coexistindo para criar uma nova infraestrutura financeira. Países que entenderem isso mais rápido tendem a atrair inovação e capital.
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