Estudo da Anfavea e BCG aponta que carros brasileiros sãoos mais sustentáveis no mundo, com menor pegada de carbono em comparação com EUA e Europa
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em parceria com a consultoria BCG, divulgou um estudo nesta quinta-feira (30) que destaca a menor pegada de carbono dos veículos produzidos no Brasil, quando comparados aos principais mercados do mundo.
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O levantamento analisa o impacto ambiental ao longo de todo o ciclo de vida dos automóveis, desde a produção dos materiais, incluindo as baterias dos veículos elétricos, até o descarte final do produto. A pesquisa considera diferentes tecnologias, como motores de combustão interna, híbridos e elétricos.
Carros puramente elétricos ou movidos exclusivamente por etanol, tanto em sua forma convencional quanto híbridos, apresentam emissões inferiores no Brasil em comparação com outras tecnologias nos mercados analisados, incluindo Estados Unidos e União Europeia.
Mesmo com o uso de gasolina, que contém uma mistura de 30% de etanol, um veículo híbrido emite cerca de 20% menos carbono no Brasil do que um automóvel elétrico em uso na China, onde a principal fonte de energia é o carvão.
Automóveis convencionais, que não utilizam motores elétricos, também demonstram emissões menores no Brasil em relação aos demais mercados, e em comparação com carros híbridos em circulação na China. O estudo ressalta que a matriz energética brasileira, considerada mais limpa do Grupo dos 20 (G20), confere ao país uma vantagem na descarbonização de veículos.
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Segundo Igor Calvet, presidente da Anfavea, o estudo, o primeiro a avaliar as emissões em todo o ciclo de vida do produto, demonstra que a matriz energética brasileira oferece uma vantagem única. Calvet enfatizou que a tecnologia flex, que permite o uso de etanol e gasolina, possibilita a redução das emissões, ao mesmo tempo em que avança na introdução de veículos híbridos e elétricos.
“O Brasil parte de uma base energética mais limpa. Temos uma vantagem que, claro, pode ser melhorada, mas já estamos bem na foto”, afirmou Calvet durante a apresentação do estudo à imprensa.
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