Após negociações prolongadas, um acordo provisório foi alcançado nas negociações climáticas da COP30, que ocorrem no Brasil, informou a Reuters no sábado. O acordo resolveu um impasse que persistia sobre a ação necessária para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e o financiamento climático.
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A conferência, que visava demonstrar a capacidade das nações de se unirem para combater a mudança climática, apesar da ausência dos Estados Unidos, estava programada para finalizar na sexta-feira, mas a dificuldade em chegar a um consenso prolongou sua duração.
Resolução do Impasse
O impasse foi resolvido após intensas negociações que se estenderam durante a noite, lideradas pelo Brasil, país anfitrião da COP30. Apesar da conclusão do acordo, o texto final ainda não foi divulgado e os detalhes específicos do compromisso permaneciam incertos no momento da informação.
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A União Europeia concordou em não obstruir a aprovação do acordo.
Roteiros Separados em Defesa de Combustíveis Fósseis
As negociações enfrentaram um desafio em equilibrar a necessidade de avançar com a promessa de 2023 de reduzir o uso de combustíveis fósseis com a questão do financiamento climático, destinado a ajudar os países em desenvolvimento a se adaptar aos efeitos do aquecimento global.
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A União Europeia defendia uma redação mais forte sobre o abandono dos combustíveis fósseis, mas encontrou resistência do Grupo Árabe de nações, incluindo a Arábia Saudita. Diante da falta de consenso global, a presidência da COP30, liderada por André Corrêa do Lago, anunciou a publicação de dois roteiros: um sobre combustíveis fósseis e outro sobre a proteção de florestas.
Compromisso de Financiamento Ampliado
Os países também concordaram que as nações ricas devem triplicar o financiamento para adaptação aos impactos climáticos nos países em desenvolvimento até 2035, com base em uma meta de duplicação de 2025. Essa decisão, que faria parte do acordo da COP30, visa auxiliar as nações mais vulneráveis a lidar com os efeitos da mudança climática.
Uma Declaração dos Líderes de uma reunião do G20 na África do Sul reforçou a importância da ação climática, em resposta à postura do presidente dos EUA, Donald Trump.