Brasil lança plano ambicioso para reduzir dependência de combustíveis fósseis

Brasil lança plano para reduzir dependência de combustíveis fósseis. Presidente Lula define estratégia, com apoio de Colômbia, Espanha e França

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(Imagem de reprodução da internet).

Brasil Apresentará Plano para Reduzir Dependência de Combustíveis Fósseis

O presidente Luiz Inácio da Silva determinou que o governo brasileiro elabore um plano detalhado para diminuir a dependência de combustíveis fósseis. Essa iniciativa visa cumprir com um compromisso assumido pelo país em eventos internacionais de destaque.

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A proposta surge após o Brasil ter se comprometido a criar um esboço para abandonar o uso de gás, petróleo e carvão, durante a Conferência Climática realizada em novembro no Pará. No entanto, o país enfrentou resistência de grandes produtores de petróleo, como Arábia Saudita, Irã e Rússia.

O Brasil, um dos maiores produtores de petróleo da América Latina, agora se comprometeu a apresentar um plano para reduzir gradativamente sua dependência de combustíveis fósseis, convidando outros países a fazerem o mesmo de forma voluntária.

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Para implementar essa estratégia, os ministérios da Fazenda, Meio Ambiente e Mudança do Clima e Minas e Energia, juntamente com a Casa Civil, deverão elaborar “diretrizes”. Essas diretrizes incluem a criação de um “Fundo para a Transição Energética”, financiado com receitas provenientes do setor petrolífero.

O plano completo será divulgado em até 60 dias e submetido à análise do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), um órgão consultivo do governo. A iniciativa do “mapa do caminho” representou uma das propostas mais ambiciosas do Brasil na Conferência das Partes (COP30).

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O objetivo central era que os países estabelecessem metas e prazos concretos para a redução da dependência das energias fósseis, principais responsáveis pelo aquecimento global. O abandono gradual desses combustíveis foi acordado na COP28, em Dubai.

Apesar da oposição de alguns países produtores, a iniciativa brasileira conta com o apoio de uma coalizão que inclui Colômbia, Espanha, França e Ilhas Marshall, que se reunirão em abril de 2026 na cidade colombiana de Santa Marta para discutir o tema.

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