Brasil mantém diálogo equilibrado com potências, historicamente, nas relações internacionais.
O secretário de Estado americano, Marco Rubio, defendeu que o Brasil poderia se beneficiar ao escolher os Estados Unidos como parceiro comercial, em vez da China. Leonardo Trevisan, professor de Relações Internacionais da ESPM, analisa a possibilidade de o país encontrar um equilíbrio entre as relações com as duas grandes potências.
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Trevisan ressalta a experiência da diplomacia brasileira em manter relações equilibradas com potências mundiais, preservando os interesses nacionais mesmo sob pressão internacional.
Trevisan explica que o Brasil historicamente mantém uma postura equilibrada nas relações internacionais, dialogando com diferentes potências ao longo das décadas. Ele enfatiza que o país nunca adotou uma posição de equidistância, buscando conversas com ambos os lados.
O especialista detalha que essa abordagem diplomática tem raízes em diversos momentos históricos, incluindo a Guerra Fria, quando o Brasil conseguiu manter relações com ambos os blocos ideológicos. Um exemplo notável dessa estratégia ocorreu em 1975, quando o Brasil foi um dos primeiros países a reconhecer a República Popular da China, uma decisão liderada pelo embaixador Ítalo Zappa.
Para Trevisan, o Brasil pode manter relações comerciais com a China, um importante comprador de produtos brasileiros, sem comprometer os laços com os Estados Unidos. A proximidade geográfica do país com o Atlântico Sul e o histórico de cooperação militar com os Estados Unidos são fatores que naturalmente aproximam o Brasil dos EUA.
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