Tarifas americanas impactam 22% da indústria madeireira brasileira. Setor espera intensificar negociações com EUA para revisão de tarifas.
Apesar do alívio inicial de Donald Trump com a imposição de tarifas sobre as exportações brasileiras, uma parcela significativa, cerca de 22%, ainda permanece sujeita à alíquota de 50%, conforme estimativas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).
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Essa situação impacta produtos manufaturados da indústria madeireira brasileira.
A expectativa do setor industrial agora é que o governo utilize o período de “distensionamento” para intensificar as negociações com Washington. Paulo Pupo, superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), ressalta que o avanço alcançado foi um início, mas dependente de decisões unilaterais e focadas em produtos com impacto na inflação do supermercado americano, e não na madeira.
Pupo avalia que é crucial avançar efetivamente no setor de manufaturados, pois a sobretaxa impede o fluxo natural de mercado com um parceiro comercial de longa data. A Abimci estima que, ao longo dos três meses em que a tarifa está em vigor, a situação permanece praticamente inalterada.
O executivo explica que a abertura de novos mercados não é uma tarefa simples, devido à concentração de exportações em áreas de alta demanda. A Abimci informa que busca reavaliações para alguns produtos com potencial de readequação a médio e longo prazo, mas outros são específicos para o mercado norte-americano.
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