Golpes financeiros virtuais alarmam: 1 em 3 brasileiros foi vítima em 2023. Pix e boletos falsos causam prejuízo de R$12 bilhões. IA surge como solução.
Um a cada três brasileiros foi vítima de golpe financeiro virtual no último ano, segundo uma pesquisa recente do Instituto Datafolha. Os casos mais comuns são os de compras não entregues, seguidos pelo Pix ou boleto falso, resultando em prejuízos que ultrapassaram quase R$12 bilhões.
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A crescente sofisticação dos criminosos exige uma resposta imediata e coordenada de cidadãos e instituições financeiras, buscando antecipar e neutralizar ameaças.
A criação de novas estratégias de contra-golpes e fraudes é uma atividade diária das instituições financeiras, que investem em tecnologia de ponta para proteger seus clientes. O desafio reside em equilibrar uma boa experiência de usuário, com a menor fricção possível, com inúmeros mecanismos de verificação de identidade e legitimidade das transações.
O setor financeiro, em particular, enfrenta um cenário de ataques cibernéticos complexos e sofisticados.
A inteligência artificial (IA) emerge como uma ferramenta crucial na luta contra fraudes e ciberataques. Sistemas de IA analisam grandes volumes de dados em tempo real, identificando padrões repetitivos e anomalias que podem indicar atividades suspeitas.
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Essa capacidade de processamento e análise automatizada permite uma detecção mais rápida e precisa de ameaças, além de otimizar a tomada de decisões.
Alguns bancos, como o Itaú, já alertam para Pix suspeitos, utilizando a IA para reconhecer padrões individuais de uso da conta bancária e do cartão de crédito. A aplicação da IA não se limita apenas à detecção de fraudes, mas também à proteção do cliente, garantindo a segurança de suas transações e informações.
O uso da IA eleva a resiliência institucional e a capacidade de combater desde golpes com o Pix até redes estruturadas de lavagem de dinheiro.
A implementação de sistemas de IA na segurança digital exige atenção à privacidade dos dados, ao uso responsável da tecnologia e ao cumprimento de obrigações regulatórias. Os esquadrões de IA devem estar programados com limites claros, protocolos de transferência bem definidos, sistemas de gerenciamento de conteúdo compartilhado e proteções internas capazes de evitar as chamadas “alucinações” dos modelos de IA.
A cibersegurança é mais um campo em que a IA promete nos levar além do imaginável.
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