Brasil e EUA discutem colaboração em minerais estratégicos. Reunião em Washington com foco no potencial do subsolo brasileiro e oportunidades de cooperação.
Autoridades do Brasil e dos Estados Unidos retomaram discussões sobre colaboração em minerais estratégicos. Uma reunião está agendada para terça-feira (2) em Washington, com foco no potencial do subsolo brasileiro e oportunidades de cooperação entre os países.
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O encontro reunirá representantes de grandes mineradoras, governos e consultores do setor. A secretária nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Brasil, Ana Paula Lima Bittencourt, representará o país. Do lado americano, participará Isabella Cascarano, da Secretaria de Comércio dos EUA, e o deputado Arnaldo Jardim, relator da Política Nacional dos Minerais Críticos na Câmara dos Deputados.
Jardim apresentará à equipe americana a nova política nacional, considerada um marco para o setor. A proposta aborda questões como licenciamento ambiental acelerado e benefícios fiscais, incluindo o uso de marcas e patentes.
Os Estados Unidos buscam diversificar seus fornecedores de minerais críticos devido à concentração da produção e refino em território chinês. A Agência Internacional de Energia (IEA) classificou essa situação como um risco geopolítico, permitindo que a China influencie preços e o avanço de tecnologias estratégicas.
O Brasil possui a segunda maior reserva de terras raras do mundo, mas a cadeia produtiva é incipiente. O governo busca atrair transferência tecnológica e estimular a industrialização local, visando uma participação ativa na economia verde e cadeias globais de alto valor.
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