Brasil critica proposta de bagagem gratuita e contrasta com avanços nos EUA
Iata alerta: proposta de bagagem gratuita no Brasil é retrocesso. EUA avançam, mas passageiros brasileiros não priorizam a mudança, avalia Thomas Reynaert.
Contraste entre Abordagens: EUA e Brasil na Bagagem de Mão
Thomas Reynaert, vice-presidente de Assuntos Externos da Iata, declarou nesta terça-feira, 9 de dezembro de 2025, que a proposta de liberar bagagem de mão gratuita no Brasil representaria um retrocesso. A iniciativa contrasta com os avanços observados nos Estados Unidos, segundo a avaliação de Reynaert.
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Retirada de Projeto no Congresso
O governo de Donald Trump havia retirado do Congresso, em 17 de novembro, um projeto enviado pela gestão anterior, de Joe Biden, que previa o pagamento a passageiros afetados por atrasos em voos. A proposta, que visava compensar os passageiros por eventuais transtornos, não avançou.
Proposta de Bagagem Gratuita no Senado
A Câmara dos Deputados havia apresentado, em 28 de outubro de 2025, um projeto que permitiria aos passageiros transportar gratuitamente uma mala de mão de 23 kg. A proposta está atualmente em análise no Senado.
Contexto Eleitoral e Preocupações de Reynaert
Thomas Reynaert afirmou que a aprovação da proposta ocorreu “em um contexto em que o Brasil está em modo pré-eleição”, sugerindo uma busca por apoio político. No entanto, ele ressaltou que a mudança não é prioridade para os passageiros brasileiros. “Não é prioridade para o passageiro brasileiro”, declarou.
Impactos Potenciais na Qualidade dos Serviços
Segundo Reynaert, a bagagem gratuita poderia comprometer a qualidade dos serviços oferecidos pelas companhias aéreas. Ele alertou que o aumento da quantidade de bagagem poderia levar a mais atrasos. Além disso, a medida prejudicaria a competitividade das empresas aéreas, podendo resultar no cancelamento de rotas.
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Projeções da Iata para 2026
A Iata anunciou nesta terça-feira, 9 de dezembro, projeções para o mercado global da aviação em 2026. A expectativa é de que o faturamento das empresas aéreas cresça 4,5% em relação a 2025.
Autor(a):
redacao
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