Perfil global do brasileiro busca soluções que reduzam taxas e protejam o poder de compra, prioridade urgente.
O interesse dos brasileiros por destinos internacionais e ativos digitais está em ascensão. Em 2024, os gastos com viagens ao exterior atingiram US$ 14,8 bilhões, o maior valor registrado desde 2019. Adicionalmente, profissionais que trabalham remotamente e viajam globalmente, conhecidos como nômades digitais, podem alcançar salários de até US$ 100 mil anualmente, conforme estudo da Demand Sage.
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No entanto, a liberdade de movimentar capital entre países ainda enfrenta desafios como impostos, taxas de câmbio desfavoráveis e complexidades burocráticas nos bancos.
Para o perfil de brasileiro com atuação global, o acesso e a movimentação de ativos em diferentes países representam um desafio significativo. O cenário tributário nacional, com o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em transações internacionais, eleva o custo de remessas.
Uma transferência de US$ 10 mil pode incorrer em adicionais R$ 1.735,34 em impostos, evidenciando a necessidade de soluções que minimizem taxas e preservem o poder de compra.
O interesse em criptoativos tem ganhado força, com o Brasil avançando para a 5ª posição global em adoção de criptomoedas, projetada para 2025 pela Chainalysis. Entre julho de 2024 e junho de 2025, os brasileiros receberam US$ 318,8 bilhões em ativos digitais.
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O Banco Central aponta que cerca de 90% do volume de transações com criptoativos no país está vinculado a stablecoins, ativos digitais atrelados a moedas fiduciárias.
Já existem alternativas que permitem o uso de stablecoins para pagamentos e transferências internacionais, sem incidência de IOF ou spreads cambiais, além de gerar rendimento. A chegada de contas digitais globais, combinada com cartões internacionais e a possibilidade de pagamento em diversas criptomoedas, incluindo stablecoins, ampliou ainda mais as possibilidades.
Essas soluções utilizam tecnologia global com segurança para que brasileiros movimentem seu dinheiro em qualquer lugar do mundo.
A consolidação das stablecoins representa um marco na integração entre o sistema financeiro tradicional e o ambiente digital. Já amplamente utilizadas em operações internacionais e na gestão de recursos, elas impulsionam uma nova fase das finanças globais. À medida que ganham escala, cresce a necessidade de assegurar que essa evolução ocorra de forma segura, transparente e supervisionada.
Nesse contexto, a regulamentação deixa de ser uma barreira e se torna um pilar de confiança para o desenvolvimento sustentável do setor. A atuação coordenada de autoridades e instituições financeiras contribui para fortalecer o ecossistema, reduzir riscos e preservar a integridade das operações.
Para quem busca ampliar horizontes financeiros, investir ou viver de forma global, a combinação entre inovação, solidez e confiança é essencial para sustentar a nova economia digital.
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