Bradesco BBI projeta crescimento de 20% no MSCI Latam até 2026, impulsionado por eleições e reformas

Bradesco BBI projeta 20% de alta no índice MSCI Latam até 2026, impulsionado por eleições e reformas. Brasil e México recomendados, Chile “overweight”.

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(Imagem de reprodução da internet).

Um relatório recente do Bradesco BBI apresenta projeções otimistas para o mercado latino-americano até 2026. O banco de investimento prevê um crescimento de 20% no índice MSCI Latam, um aumento significativamente superior à média histórica de 8%.

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Essa expectativa é impulsionada por três elementos principais: o cenário político com eleições em diversos países, a previsão de cortes nas taxas de juros e a implementação de reformas econômicas.

O Brasil e o México recebem recomendações de compra, principalmente devido à possibilidade de reduções nas taxas de juros e às oportunidades de valorização do mercado, influenciadas pelas eleições. O Chile é classificado como “overweight”, refletindo um crescimento estrutural mais consistente.

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O México, por outro lado, apresenta uma visão neutra, com seus catalisadores mais focados no final do período.

Análise de Países Específicos

O relatório detalha análises específicas para cada país da região. O Brasil é apontado como o principal líder no primeiro semestre de 2026, com um ciclo de cortes de juros considerado antecipado e de baixo risco, aliado ao potencial eleitoral. Entre as empresas brasileiras, o banco sugere exposição a títulos sensíveis à taxa de juros, como Localiza, Assaí e Allos, além de Sabesp, como uma opção defensiva.

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A Argentina é identificada como a aposta mais arriscada, mas com a maior probabilidade de retorno, sustentada por reformas econômicas concentradas no início do ano e pela chance de resultados positivos nos lucros. No Chile, a visão permanece otimista, com potencial adicional em valuation, resultados e valorização do peso chileno.

O Banco de Chile e Falabella são citados como nomes preferidos.

No México, apesar da cautela com o câmbio e valuations já esticados, o relatório destaca Banorte, Cemex e Vesta como oportunidades ligadas à recuperação econômica e à reorganização do USMCA.

Ações em Destaque

O relatório também apresenta mudanças nas recomendações de ações. Entre as grandes empresas (large caps), entram nomes como América Móvil, Axia (ex-Eletrobras) e Localiza. Já entre as empresas menores (small caps), as apostas incluem Direcional, Intelbras, Grupo SBF e Mater Dei.

Tendências Setoriais

O relatório identifica tendências setoriais que devem ganhar força em 2026, como o aumento dos preços de geração elétrica no Brasil, o avanço dos yields do ‘Fluxo de Caixa Livre para o Acionista’ em saúde e educação, spreads mais atrativos nas concessões de rodovias e uma disputa maior no setor de distribuição de combustíveis com foco no combate à informalidade.

Finalmente, o relatório aponta que ações offshore continuam a superar o MSCI Latam e que, em 2026, há uma boa chance de small caps finalmente superarem as large caps.

O BBI acredita que o fator “value” deve voltar a vencer o “growth”, reforçando um cenário favorável para papéis descontados e de beta mais elevado.

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