Bombardeios israelenses deixam, segundo a Defesa Civil de Gaza, um balanço de pelo menos 50 mortos
O exército israelense intensificou sua ofensiva para controlar a cidade de Gaza, a cidade mais densamente povoada do território; de acordo com o órgão, …

Pelo menos 50 pessoas faleceram na sexta-feira (12) em operações militares israelenses em Gaza, segundo a Defesa Civil local. O Exército de Israel anunciou, no mesmo dia, que estava intensificando sua ofensiva para controlar a Cidade de Gaza, a área mais populosa do território.
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A Defesa Civil de Gaza informou que 35 das vítimas foram registradas na cidade, incluindo 14 pessoas em um único imóvel.
Após quase dois anos de conflito, sem chances de acordo de paz entre Israel e Hamas, a Assembleia Geral da ONU aprovou na sexta-feira uma resolução em apoio a um Estado palestino, ainda que sem a colaboração do grupo islamista que administra Gaza.
A guerra no território palestino irrompeu após o ataque do grupo terrorista Hamas em Israel, ocorrido em 7 de outubro de 2023, um ataque que resultou em 1.219 mortos, na maioria civis, conforme apuração da AFP com base em dados israelenses.
A ofensiva de retaliação israelense em Gaza ceifou a vida de pelo menos 64.756 palestinos, predominantemente civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera confiáveis. As restrições à imprensa na Faixa dificultam a verificação independente dos números divulgados pela Defesa Civil de Gaza ou pelo Exército israelense.
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Alemanha, França e Reino Unido solicitaram, em nota conjunta, o “cessar imediato das operações militares israelenses em Gaza”. Anteriormente, o exército israelense anunciou que prosseguiria com “seus ataques em larga escala contra as infraestruturas terroristas e edifícios convertidos em estruturas militares”, e informou que “intensificaria o ritmo de seus ataques seletivos”.
A resolução do conflito e a libertação dos reféns israelenses, mantidos em Gaza desde o dia 7 de outubro, permanecem improváveis após o bombardeio de Israel contra o Catar na terça-feira (9), com o intuito de interromper uma reunião de líderes do Hamas. O grupo terrorista declarou, sem apresentar evidências, que seu principal negociador, Khalil Al Hayya, sobreviveu ao ataque.
Com informações da AFP
Nícolas Robert publicou.
Fonte por: Jovem Pan