O ex-presidente Jair Bolsonaro será submetido a uma nova cirurgia nesta quinta-feira, 25 de dezembro, feriado de Natal. O procedimento será realizado no Hospital DF Star, em Brasília. O objetivo principal é corrigir uma hérnia inguinal bilateral e controlar um quadro de soluços persistentes que tem impactado sua saúde recentemente.
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A equipe médica, liderada pelo cirurgião Cláudio Birolini, realizará duas intervenções principais. A primeira é a correção da hérnia inguinal bilateral, visando reparar uma protuberância na região da virilha, causada pelo enfraquecimento da parede abdominal.
Peritos identificaram uma piora progressiva do quadro, relacionada ao aumento da pressão intra-abdominal, agravado por tosse crônica e soluços.
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A segunda intervenção é o bloqueio anestésico do nervo frênico, com o intuito de controlar os soluços persistentes (singulto). Essa condição estaria relacionada a lesões ou irritações nervosas, possivelmente decorrentes de cirurgias anteriores.
A transferência e o procedimento foram autorizados pelo ministro [Nome do Ministro], do Supremo Tribunal Federal, após perícia oficial que confirmou a necessidade da cirurgia, classificando-a como eletiva (programada) e não emergencial. A operação envolve um rigoroso aparato de segurança.
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Bolsonaro, que se encontra sob custódia na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, foi escoltado até o hospital sob sigilo e com forte segurança. A decisão judicial determina que a permanência no hospital seja monitorada por agentes federais e que o ex-presidente retorne à custódia assim que receber alta médica.
A previsão da equipe médica é que a internação dure entre cinco e sete dias, dependendo da evolução clínica no pós-operatório. Durante este período, a ex-primeira-dama foi autorizada a permanecer como acompanhante.
Este procedimento se soma a uma série de intervenções médicas pelas quais Jair Bolsonaro passou desde o atentado sofrido em 2018. O histórico de cirurgias no abdômen tornou a região mais suscetível a aderências e hérnias.
