Bolsonaro retorna à residência após exames revelarem infecções pulmonares persistentes e gastrite

Ex-presidente mantém regime de prisão domiciliar, contudo, obteve permissão para realizar exames médicos.

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(Imagem de reprodução da internet).

Exames conduzidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no sábado (19) revelaram que ele apresenta infecções pulmonares residuais, esofagite e gastrite. Ele está sob prisão domiciliar desde o início do mês, após receber autorização para realizar os exames diagnósticos.

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A equipe médica declarou que o tratamento para as condições de Bolsonaro é unicamente medicamentoso e que não há necessidade de cirurgia ou internação. O réu por tentativa de golpe de Estado recebeu orientações nutricionais e de exercícios físicos e já retornou para casa.

O médico-chefe da equipe, Cláudio Birolini, relatou que os exames confirmaram os resultados da cirurgia anterior, demonstrando que o trânsito intestinal está preservado e as hérnias foram tratadas com sucesso.

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Birolini destacou que o refluxo contínuo é, provavelmente, a razão dessas pneumonias recorrentes que ele apresenta. A expectativa é de acompanhamento clínico contínuo, com a chance de exames adicionais nas próximas semanas, sem novas intervenções programadas.

O ex-presidente encontra-se detido sob regime domiciliar, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é investigado por suposta tentativa de interferência no processo em que é réu por tentativa de golpe de Estado. O filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), também é investigado.

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Em paralelo, o Supremo Tribunal Federal determinou que a primeira sessão de julgamento da ação penal por tentativa de golpe ocorra em 2 de setembro. A Promotoria-Geral da República (PGR) alega que Bolsonaro foi o principal articulador, maior beneficiário e autor das ações destinadas a romper o Estado Democrático de Direito após a derrota nas eleições de 2022.

Estão entre as acusações a organização criminosa armada, a tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e o dano qualificado contra o patrimônio da União. Se condenado, as penas podem totalizar até 43 anos de prisão.

Fonte por: Brasil de Fato

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