Jair Bolsonaro relatou alucinações e paranoia após usar medicamentos. Ex-presidente tentou romper tornozeleira eletrônica em audiência. Equipe médica avalia intercorrências
O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que experimentou “alucinações” e “paranoia” que o motivaram a tentar romper a tornozeleira eletrônica. A declaração foi feita em audiência de custódia no domingo (23). Bolsonaro atribuiu o ocorrido ao uso de medicamentos, especificamente pregabalina e sertralina, que estava utilizando.
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A pregabalina, um anticonvulsivante, é utilizada para tratar ansiedade e dor crônica. Seus efeitos colaterais comuns incluem tontura, sonolência, ganho de peso, visão turva, inchaço e dificuldade de concentração. A sertralina, um antidepressivo, pode causar náuseas, diarreia, perda de apetite, sudorese, tremores e disfunção sexual, entre outros.
A equipe médica de Bolsonaro informou que o medicamento foi suspenso. Segundo o cirurgião geral Claudio Birolini e o cardiologista Leandro Echenique, a medicação apresentava interação com os medicamentos regulares de Bolsonaro e efeitos colaterais como confusão mental e alucinações.
Eles ressaltam que o ex-presidente está estável clinicamente e sem intercorrências após a suspensão do medicamento.
A equipe médica continuará acompanhando a evolução clínica de Bolsonaro, realizando reavaliações periódicas. A situação demonstra a complexidade do tratamento medicamentoso e a importância do monitoramento constante para garantir a segurança e o bem-estar do paciente.
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