Ex-presidente Jair Bolsonaro recebe novo diagnóstico médico: hérnias inguinais. Advogado João Henrique Nascimento de Freitas comunica quadro ao STF. Perícia médica é autorizada
O advogado João Henrique Nascimento de Freitas, responsável pela representação do ex-presidente em processos penais no STF, comunicou neste domingo (14 de dezembro de 2025) um novo diagnóstico médico. Segundo ele, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com duas hérnias inguinais.
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A informação foi divulgada através da plataforma X (antigo Twitter). A equipe médica que acompanhava o ex-presidente, após realizar exames de ultrassonografia na Superintendência da Polícia Federal, identificou o quadro. A recomendação imediata é a realização de uma cirurgia, considerada a única forma de tratamento definitivo.
O ministro Alexandre de Moraes do STF autorizou a realização de uma perícia médica oficial, solicitada pela defesa de Bolsonaro. A análise da Polícia Federal, que deverá ocorrer em até 15 dias, avaliará a necessidade de intervenção cirúrgica imediata.
A solicitação da perícia ocorreu após o pedido da defesa em 9 de dezembro, devido a “novas intercorrências médicas”.
Os advogados apresentaram relatórios médicos particulares, buscando a retomada da prisão domiciliar do ex-presidente.
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Uma das cirurgias visa tratar os soluços, sequela das intervenções abdominais após a facada sofrida em 2018. A recomendação médica é o bloqueio anestésico do nervo frênico, responsável pelo movimento do diafragma, principal músculo da respiração.
A outra cirurgia é necessária devido à piora do diagnóstico de hérnia inguinal unilateral, que consiste na saliência de parte do conteúdo abdominal – geralmente intestino ou gordura – através de um ponto fraco na parede abdominal na região da virilha.
Os relatórios médicos recomendam a correção cirúrgica da hérnia.
O ministro Alexandre de Moraes ressaltou que os exames apresentados não são atuais e que nenhum documento médico da defesa indica urgência. Ele mencionou que Bolsonaro passou por exame médico-legal em 22 de novembro, data da prisão, sem evidências de necessidade imediata de intervenção.
A defesa justificou a solicitação do exame de ultrassom em 11 de dezembro, alegando que a medida visava suprir a “atualidade dos exames” e “facilitar a pronta conclusão da perícia oficial”, sem interferir na autonomia da Polícia Federal.
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