O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por sua 12ª cirurgia nesta quinta-feira, 25 de dezembro de 2025. O procedimento, realizado em Juiz de Fora (MG), foi uma herniorrafia inguinal bilateral.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A cirurgia visava corrigir duas hérnias na região da virilha – uma do lado direito e outra do esquerdo. Desde o incidente em que Bolsonaro sofreu um ferimento abdominal durante a campanha eleitoral de 2018, ele tem recebido uma série de intervenções médicas.
Cirurgias Relacionadas a Sequelas
Destes procedimentos, oito estão diretamente ligadas às sequelas do ferimento abdominal e às complicações que surgiram após as intervenções cirúrgicas. A equipe médica que acompanha o ex-presidente tem monitorado de perto a evolução do quadro.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Soluço Persistente e Agravamento
Um fator que contribuiu para o agravamento da situação foi o soluço persistente, diagnosticado como soluço refratário ou crônico. Os médicos atribuem o sintoma às alterações abdominais decorrentes tanto da facada quanto das cirurgias realizadas nos últimos anos.
Herniorrafia Bilateral: Procedimento Realizado
A herniorrafia bilateral envolveu a correção de hérnias na região inguinal, utilizando uma técnica convencional. Essa abordagem foi escolhida devido ao quadro clínico do paciente. A cirurgia não utilizou a laparoscopia, um método que envolve pequenos cortes e o uso de uma câmera.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Como a Herniorrafia é Realizada
Durante a cirurgia, o cirurgião realiza um corte na região da virilha, em ambos os lados, para localizar a hérnia. Uma alça do intestino ou tecido abdominal que se projetou por um ponto de fraqueza da musculatura é empurrada de volta para a cavidade abdominal.
Em seguida, uma tela de polipropileno é colocada sobre a falha muscular para reforçar a parede abdominal, atuando como um “remendo” que impede a saída de tecidos.
