Bolsonaro Pris­to Preventi­va­men­te: Supremo Condena Ex-Presidente e Aliados

Jair Bolsonaro é preso preventivamente pela Superintendência da Polícia Federal. Supremo condena ex-presidente e aliados por crimes. Recursos pendentes podem evitar prisão imediata

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(Imagem de reprodução da internet).

Ex-presidente Jair Bolsonaro Pris­to Preventi­va­men­te

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventi­va­men­te no sábado (22) por determinação do Supremo Tribunal Federal. Ele se encontra na superintendência da Polícia Federal. O motivo da prisão ainda não foi confirmado.

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Condenações e Possibilidade de Recursos

Em 11 de setembro, por 4 votos a 1, os ministros do Supremo Tribunal Federal condenaram o ex-presidente e sete aliados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

A maioria dos réus foi condenada a mais de 20 anos de prisão em regime fechado.

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Pedido de Prisão em Casa e Recursos Pendentes

Apesar da definição do tempo de condenação, Bolsonaro e os demais não vão ser presos imediatamente. Eles ainda podem recorrer da decisão e tentar reverter as condenações. Somente se os eventuais recursos forem rejeitados, as prisões poderão ser efetivadas.

Defesa Apresenta Pedido e Planeja Recursos

Na última sexta-feira (21), a defesa do ex-presidente havia pedido que o capitão cumprisse a sua pena de 27 anos e três meses em casa. Os advogados argumentam que ele não teria condições físicas de ser encaminhado a um presídio comum, e que isso apresentaria risco a sua vida. “A situação de saúde do Peticionário já se encontra profundamente debilitada”, diz o texto.

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Outros Condenados

Além de Bolsonaro, também tiveram os recursos negados o ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de 2022, Walter Braga Netto; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, assinou delação premiada durante as investigações e não recorreu da condenação. Ele já cumpre a pena em regime aberto e retirou a tornozeleira eletrônica.

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