Defesa de Bolsonaro busca autorização judicial para visitas regulares de fisioterapeuta em Brasília. A equipe jurídica do ex-presidente solicita acesso contínuo para acompanhamento da saúde
A equipe jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro intensificou nesta quarta-feira (3) o pedido de autorização para que um fisioterapeuta possa visitar regularmente o político na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília. A solicitação formalizada ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, visa garantir o acesso contínuo do profissional para o acompanhamento da saúde do ex-presidente.
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Segundo o documento apresentado, Bolsonaro mantinha uma rotina semanal de sessões de fisioterapia, considerada essencial para preservar sua “capacidade funcional mínima” devido ao seu estado de saúde frágil. A defesa argumenta que essa prática é crucial para evitar o agravamento de crises gastrointestinais e respiratórias.
Os advogados da defesa alegam que a fisioterapia contribui para a redução da frequência e intensidade dos episódios de soluço e vômito, além de favorecer a mobilidade do diafragma, prevenir complicações pulmonares e manter um condicionamento físico adequado.
O documento da defesa destaca que a interrupção abrupta do tratamento fisioterapêutico poderia causar prejuízos imediatos à saúde de Bolsonaro, interrompendo um protocolo clínico já estabelecido e aumentando o risco de complicações. A defesa enfatiza a importância da continuidade do tratamento para evitar o agravamento do quadro clínico do ex-presidente.
Na segunda-feira (1º), a defesa já havia solicitado autorização judicial para que dois outros profissionais de saúde – um cardiologista e um fisioterapeuta – pudessem ter acesso a Bolsonaro. Em resposta, o ministro Alexandre de Moraes argumentou que a entrada de um fisioterapeuta necessita de indicação médica específica e, portanto, requer autorização prévia do STF, com agendamento da terapia seguindo as regras da PF.
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A petição da defesa, protocolada nesta quarta-feira (3), busca a reconsideração da decisão do ministro, buscando garantir o acesso contínuo do fisioterapeuta para o acompanhamento da saúde de Bolsonaro, que está preso na Superintendência da Polícia Federal desde o dia 22 de novembro, cumprindo pena de 27 anos e três meses por liderar a tentativa de golpe de Estado.
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