Defesa de Bolsonaro Solicita Autorização para Reunião de Oração
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes uma solicitação para receber um grupo de oração, liderado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, em sua residência na próxima quarta-feira (8.out.2025). A petição foi protocolada nesta segunda-feira (6.out.2025).
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Bolsonaro encontra-se em regime de prisão domiciliar desde 4 de agosto. A solicitação inclui a presença de 16 pessoas, abrangendo líderes religiosos e familiares, incluindo a missionária Ezenete Rodrigues, figura próxima de Michelle.
Autorização Anterior e Advertências do Ministro
Em decisão datada de 1º de outubro, Moraes já havia autorizado uma reunião do grupo na casa do ex-presidente. A justificativa do ministro foi que “todos os presos, sejam provisórios ou definitivos, têm direito à assistência religiosa, nos termos do que dispõe o preceito constitucional, razão pela qual inexiste óbice ao deferimento do pedido”.
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No entanto, Moraes não incluiu o bispo Robson Rodovalho na lista de autorizados daquele dia, considerando que o pedido da defesa de Bolsonaro em 19 de setembro havia citado o líder religioso.
O ministro alertou a defesa do ex-presidente, enfatizando que o grupo não poderia “ser utilizado com desvio de finalidade, acrescentando diversas e distintas pessoas como integrantes somente para a realização de visitas não especificamente requeridas”.
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Reiteração de Compromissos e Controvérsia
A defesa do ex-presidente reiterou seu compromisso em cumprir todas as restrições impostas e manter a Corte informada sobre as atividades realizadas em sua residência. A situação ocorre em meio a controvérsias, com Michelle Bolsonaro já tendo afirmado que a proibição de realizar cultos domésticos configuraria “perseguição religiosa” por parte do ministro.
Em um discurso durante o evento “Reaja Brasil”, organizado pelo pastor Silas Malafaia na avenida Paulista em 7 de Setembro, ela expressou a necessidade de se deslocar para realizar orações, devido à restrição de praticar sua fé em casa.