O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por uma cirurgia eletiva de hérnia inguinal bilateral na 5ª feira, dia 25 de dezembro de 2025. A cirurgia, que durou aproximadamente 3 horas e 30 minutos, foi realizada por via aberta, uma técnica tradicional que envolve cortes maiores para facilitar o acesso aos órgãos.
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A equipe médica optou por essa abordagem devido à complexidade do caso e à necessidade de um amplo campo de visão durante a operação.
Avaliação e Decisão sobre o Bloqueio Anestésico
Após a cirurgia, os médicos do ex-presidente avaliaram a necessidade de realizar um bloqueio anestésico do nervo frênico, um procedimento que visa conter soluços. Inicialmente, havia a proposta de um bloqueio do nervo, mas, após análise, a equipe médica decidiu adiar o procedimento para observar a evolução clínica do paciente.
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A decisão foi motivada pela suspeita de que os soluços pudessem estar relacionados a um trombo digestivo e uma esofagite severa, associados a gastrite e refluxo gastroesofágico. Dada a natureza invasiva do bloqueio anestésico, a equipe preferiu aguardar alguns dias para monitorar a resposta do paciente à medicação e avaliar a redução dos soluços.
Preocupações com o Solucão e Recuperação
Os médicos expressaram preocupação com o impacto dos soluços na recuperação do ex-presidente, que causam cansaço, prejudicam o sono e dificultam a recuperação pós-operatória. A equipe considera que o paciente está sendo “agredido” pelos soluços.
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A recuperação do ex-presidente deve durar cerca de 5 dias. Durante esse período, ele precisará seguir um regime de autocuidado, incluindo tomar banho, se vestir, se movimentar e comer. A equipe médica acompanhará de perto a evolução do paciente, buscando otimizar o tratamento e garantir uma recuperação completa.
