Jair Bolsonaro passou por bloqueio do nervo frênico para controlar crises de soluço. A cirurgia foi realizada no Hospital DF Star, em Brasília.
O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por uma cirurgia na tarde de segunda-feira, 29, com o objetivo de controlar crises de soluço. A informação foi divulgada pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em postagens nas redes sociais, indicando que a equipe aguardava o retorno do político para o quarto.
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O procedimento, realizado às 14h, foi um bloqueio do nervo esquerdo, recomendado para casos que não respondem a medicamentos. Anteriormente, Bolsonaro já havia passado por um bloqueio do nervo frênico do lado direito, em 27 de dezembro.
Os médicos alertam que o bloqueio de ambos os lados simultaneamente apresenta riscos de complicações respiratórias, especialmente em pacientes com 70 anos, como é o caso do ex-presidente.
Bolsonaro está internado no Hospital DF Star, em Brasília, desde 24 de dezembro, após uma cirurgia para remoção de hérnia inguinal bilateral, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Apesar do quadro clínico controlado no pós-operatório, o ex-presidente tem registrado soluços e uma “elevação da pressão arterial” durante a noite.
A expectativa de internação permanece em torno de cinco a sete dias, mesmo com o novo procedimento. Uma nova avaliação será feita para determinar o melhor caminho a seguir.
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O bloqueio do nervo frênico é um procedimento indicado para casos graves de soluço persistente que não respondem a tratamentos com medicamentos. A intervenção, realizada com anestesia local, interrompe temporariamente os sinais do nervo que controla o diafragma.
Durante o procedimento, a frequência cardíaca e o nível de oxigenação do sangue do paciente são monitorados. O diafragma desempenha um papel crucial na respiração, e o bloqueio visa aliviar as crises de soluço.
Existe o risco de paralisia temporária do diafragma, o que pode levar a dificuldades respiratórias, principalmente em pacientes com histórico de apneia do sono, tosse crônica ou outras condições respiratórias.
O bloqueio não é um tratamento definitivo e pode trazer consequências como queda de saturação e necessidade de ventilação assistida. A equipe médica está avaliando alternativas para solucionar as crises de soluço do ex-presidente.
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