A equipe médica do Hospital DF Star, em Brasília, comunicou nesta segunda-feira, 29 de dezembro de 2025, que o ex-presidente permanecerá internado para acompanhamento. Ele está sob observação desde a véspera do Natal. O cardiologista Brasil Caiado detalhou que a elevação da pressão arterial de Bolsonaro está relacionada ao uso contínuo de medicamentos após os três procedimentos recentes.

Avaliação e Procedimentos

O cirurgião Cláudio Birolini explicou que são necessárias no mínimo 48 horas de avaliação, também nesta segunda-feira, para determinar os resultados do procedimento realizado. A equipe médica busca tratar as crises de soluço que o ex-presidente tem apresentado.

Birolini informou que uma nova endoscopia digestiva está prevista para ser realizada ainda nesta semana.

Possibilidade de Alta

Segundo Birolini, caso não ocorram novas complicações, o ex-presidente poderá receber alta em 1º de janeiro de 2026. A equipe médica está monitorando de perto a evolução do quadro clínico.

Exames e Monitoramento

O procedimento desta segunda-feira (29.dez) durou aproximadamente uma hora, com a equipe médica permanecendo no centro cirúrgico por mais uma hora para garantir a resposta adequada dos medicamentos. A polissonografia, exame para estudar a apneia do sono severa (com cerca de 50 interrupções de sono por hora), foi realizada no domingo (28.dez).

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Impacto nos Distúrbios do Sono

Brasil Caiado ressaltou que os distúrbios do sono agravam o controle da pressão arterial. A equipe médica está buscando identificar as causas e implementar estratégias para melhorar o padrão de sono do ex-presidente.

Histórico de Intervenções

As intervenções médicas são resultado de procedimentos realizados durante a campanha eleitoral de 2018. Após receber alta, o ex-presidente deverá retornar à sala especial da Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

Condenação e Busca por Mudança no Regime Prisional

Bolsonaro enfrenta uma condenação de 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Sua defesa busca a transferência do regime fechado para a prisão domiciliar.