O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta do Hospital DF Star após realizar exames laboratoriais e procedimentos dermatológicos. O boletim médico indicou que ele apresenta anemia decorrente da falta de ferro e uma imagem persistente de uma pneumonia recente, identificada em exame de tomografia de tórax.

O paciente exibe anemia ferropriva, de acordo com os resultados dos exames laboratoriais, e a tomografia de tórax identificou vestígios de pneumonia por broncoaspiração.

De acordo com o hospital, Bolsonaro passou por uma remoção de oito lesões de pele no domingo. O procedimento foi realizado sob anestesia local e sedação, sem ocorrência de complicações. As lesões estavam localizadas no tronco e no braço direito. O ex-presidente também recebeu suplementação intravenosa de ferro e seguirá o tratamento para hipertensão arterial, refluxo gastroesofágico e cuidados para evitar novas broncoaspirações.

Bolsonaro teve sua primeira saída de sua residência desde sua condenação a 27 anos e três meses de prisão pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Devido à sua prisão domiciliar, sob acusação de tentativa de obstrução da Justiça, o ministro Alexandre de Moraes autorizou sua ida ao hospital.

A operação incluiu um plano de segurança estrito, com acompanhamento policial, verificação das bolsas dos manifestantes e controle nas imediações do hospital. Bolsonaro chegou ao local aproximadamente às 8h, em meio a oito veículos. A rota do grupo foi modificada para minimizar a exposição, evitando a área das embaixadas.

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Carlos Bolsonaro (PL-RJ), vereador e filho do ex-presidente, acompanhou o pai e criticou abertamente o sistema de segurança. Em postagem na rede social X, ironizou a intensa vigilância: “Homens armados e uniformizados vigiam como se um senhor de 70 anos fosse capaz de escapar por uma janela, como fazem durante sua prisão domiciliar”.

De acordo com o laudo médico, duas das lesões removidas foram especificadas: uma era um nevo melanócítico inofensivo no tórax, e a outra será enviada para biópsia, visto que seu diagnóstico ainda não foi determinado. A defesa de Bolsonaro deverá apresentar ao STF um parecer médico no prazo de 48 horas.

As ações conduzidas foram avaliadas como de baixa complexidade em relação às intervenções anteriores do ex-presidente. Em abril, ele submeteu-se a uma cirurgia extensa de reconstrução da parede abdominal, que se estendeu por aproximadamente 12 horas e demandou 21 dias de hospitalização.

Em dezembro, já em regime de isolamento domiciliar, Bolsonaro voltou ao hospital para realizar uma série de exames. Na oportunidade, o relatório apontou que ele continuava com esofagite, gastrite e evidências de infecções pulmonares prévias.

O ex-presidente também enfrenta crises recorrentes de soluços, que, por vezes, o levam ao silêncio e provocam náuseas. Esses episódios são considerados decorrentes do ataque experimentado durante a campanha eleitoral de 2018. Em virtude da vulnerabilidade de seu estado de saúde, a equipe de defesa deve utilizar esses argumentos para sustentar o pedido de manutenção do regime em casa.

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi admitido no Hospital DF Star às 8h para realizar exames laboratoriais, exame de imagem e procedimento cirúrgico para remoção de lesões cutâneas. Os exames laboratoriais identificaram anemia por deficiência de ferro e a tomografia de tórax revelou imagem residual de pneumonia por broncoaspiração. O procedimento cirúrgico foi conduzido sob anestesia local e sedação, sem complicações. Realizou-se a excisão marginal de oito lesões de pele, localizadas no tronco e no membro superior direito, além de receber reposição de ferro por via endovenosa. Nos próximos dias, será disponibilizado o resultado anatomo-patológico das lesões da pele para definição diagnóstica e avaliação da necessidade de tratamento complementar. Recebeu alta hospitalar, com recomendação de acompanhamento do tratamento da hipertensão arterial, do refluxo gastro-esofágico e medidas preventivas de broncoaspiração.

Fonte por: Jovem Pan