Bolsonaro continua internado com crises de soluços: avaliação e próximos passos médicos

Jair Bolsonaro segue internado no Hospital DF Star, em Brasília, após cirurgia de hérnia. Equipe médica avalia bloqueio no nervo esquerdo e busca alternativas para controlar crises

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(Imagem de reprodução da internet).

O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado no Hospital DF Star, em Brasília, desde o dia 24 de dezembro, durante sua recuperação de uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral. A equipe médica que o acompanha informou que o procedimento realizado para tentar controlar suas crises recorrentes de soluços não garante a resolução definitiva do quadro.

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A situação clínica do ex-presidente é acompanhada de perto pela equipe médica.

Intervenção para Controlar Crises de Soluços

O bloqueio anestésico do nervo frênico direito foi indicado após uma crise intensa e prolongada, que causou desgaste físico e dificuldades para dormir. A equipe médica buscou alternativas para controlar as crises, inicialmente dobrando as doses dos medicamentos, mas sem obter a resposta clínica desejada.

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A intervenção foi realizada sob sedação e considerada tecnicamente bem-sucedida, com duração de aproximadamente uma hora.

Próximos Passos e Alternativas

Após o bloqueio do nervo frênico direito, a equipe médica avalia a possibilidade de realizar o bloqueio do nervo frênico esquerdo em até 48 horas, devido aos riscos respiratórios associados ao bloqueio de ambos os lados simultaneamente. Outras alternativas, como o uso de botox no nervo ou a crioablação, estão sendo consideradas, porém, são tratamentos “off label” e não fazem parte do plano atual.

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A equipe médica reavaliará periodicamente a situação e buscará o melhor caminho possível.

Condição Atual e Evolução Clínica

Segundo o boletim médico, o ex-presidente encontra-se consciente, orientado e já retornou ao quarto. Ele está liberado para se alimentar e seguirá em fisioterapia motora, com medidas de prevenção de trombose e cuidados clínicos gerais. A previsão de internação permanece entre cinco e sete dias, com possibilidade de alta após nova avaliação médica, caso a evolução clínica seja favorável.

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