Flávio Bolsonaro cobra ação do STF para Jair Bolsonaro, que pede cirurgia urgente. Ex-presidente busca liberdade condicional e apoio para cirurgia
O senador da República pelo Rio de Janeiro (PL) proferiu declarações na terça-feira, 16 de dezembro de 2025, indicando que o ex-presidente (PL) havia aceitado uma versão modificada do Projeto de Lei da Dosimetria das penas. Essa versão restitaria aos réus envolvidos nos atos que ocorreram em 8 de janeiro.
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A fala ocorreu após uma visita ao pai na Superintendência Regional da Polícia Federal, localizada em Brasília. Segundo Flávio Bolsonaro, o ex-presidente havia orientado aliados a aceitarem a redação do texto, desde que permitisse a liberdade condicional de alguns indivíduos condenados, mesmo que em regime semiliberado.
“Ele já havia dado a diretriz de que nós aceitássemos a redação, independentemente de qual fosse. Só de colocar pessoas como a Débora do Batom em casa, próximas de suas famílias, ainda que numa semiliberdade, ele já se sentiria menos triste aqui dentro”, afirmou.
Flávio Bolsonaro também mencionou que levou ao pai a repercussão do projeto no Congresso. Ele ressaltou que a reação foi positiva. “Ele mostrou mais uma vez que coloca o interesse do Brasil e de outras pessoas inocentes à frente do próprio interesse”, declarou.
O senador criticou a forma como o texto foi votado na Câmara dos Deputados. Segundo ele, a votação foi apressada e sem amplo debate. “A grande maioria dos parlamentares votou sem saber qual era o texto de verdade, sem poder apresentar emendas. O exercício parlamentar foi constrangido por uma força fora do Congresso”, afirmou.
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Flávio, no entanto, expressou esperança de que a proposta seja votada no Senado antes do recesso parlamentar. “Essa é a última semana antes do recesso. Todo mundo entende que esse assunto precisa ser encarado”, declarou.
O senador também atualizou sobre o estado de saúde de Jair Bolsonaro. Ele relatou que encontrou o pai “bem”, “sem soluços” e “até mais animado”.
Flávio reiterou a defesa da realização de uma cirurgia para correção de duas hérnias identificadas em exames recentes. “O médico havia pedido a cirurgia e, por incrível que pareça, há uma desconfiança até da palavra de um médico. Pediram perícia, fizeram exames de imagem e descobriram que, além da hérnia na perna direita, tem uma também na perna esquerda”, afirmou.
Flávio enfatizou que os médicos alertaram para o risco de agravamento do quadro. “Como é uma hérnia, o intestino pode pressionar o músculo e estrangular. Aí ele seria obrigado a fazer uma cirurgia muito mais agressiva, com risco de vida muito maior”, declarou.
Segundo ele, a indicação médica é por uma cirurgia preventiva “para evitar que chegue a esse ponto de ter que abrir todo o abdômen novamente”.
Flávio criticou o relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes. “Peço mais uma vez que volte o bom senso ao relator desse processo, para que não fique transparecendo, o que parece, que é matar o Bolsonaro aqui onde ele está”, disse.
“É um risco de saúde real, grave”, completou.
Questionado sobre o estado psicológico do ex-presidente, Flávio afirmou que Bolsonaro estava “bem-humorado, bem disposto” durante a visita. “O Jair Bolsonaro que eu conheço, que passa tranquilidade e segurança, está sendo um gigante aqui dentro”, declarou.
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