Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniram na Avenida Paulista no domingo (7) para solicitar anistia aos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo referente à tentativa de golpe de Estado no Brasil. Uma grande bandeira dos Estados Unidos e camiseta do presidente Donald Trump, que tem atacado o Brasil comercialmente, vendidas por R$ 60, marcaram o evento, que contou com a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
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Ao lado de Michelle Bolsonaro e do pastor Silas Malafaia, Tarcísio afirmou que a iminente condenação de Bolsonaro é uma ferida que nunca vai cicatrizar. “Este processo está viciado. Assim como foi em 1979, desta vez tem que ser ampla e irrestrita. Tem que garantir a liberdade. Tem que fazer a gente se encontrar com a nossa tradição de pacificação. O país vai se livrar das garras do PT”, disse Tarcísio, que, após ir a Brasília, se encontrou com o presidente Lula para o lançamento do edital do Túnel Santos-Guarujá. “Será que estamos vivendo um Estado livre? Um estado democrático? Certamente não. E é esse cenário que a gente precisa mudar, e é por isso que a gente está aqui defendendo a anistia. Qual é o recado que vocês querem dar para o Hugo Motta hoje?” Presidente nenhum pode conter a vontade da maioria do plenário, de mais de 350 deputados. Eu tenho certeza que ele vai pautar a anistia”, disse Tarcísio.
Articulação no Congresso Nacional
No Brasil de Fato, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou que a anistia será aprovada no Congresso Nacional após o encerramento do julgamento. “Temos maioria. Vamos aprovar após o julgamento”, afirmou o líder da sigla.
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O deputado federal Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Câmara, afirmou que seu “grande sonho” é conseguir uma data para a aprovação. “Conversei com Hugo Motta [presidente da Câmara] na sexta-feira, mas ainda não consegui a data. O meu sentimento é que será logo após o julgamento, na semana seguinte. Esse é o meu sentimento”, disse. “Nós temos já uns 300 votos na Câmara para aprovar. Eu tenho certeza que vai chegar no Senado com essa força também e o Alcolumbre [presidente do Senado] não vai conseguir segurar.”
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Articulação no Congresso Nacional
O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) declarou que a anistia não será aprovada no Senado. “Eles podem presumir que, com o apoio de deputados do PP e do União Brasil, construam maioria na Câmara. Mas no Senado não passa. Não passa porque não há clima na sociedade. Essa turma tentou dar um golpe de Estado e fracassou. Antes, subiam em caminhões de som e posavam como valentões. Agora, imploram por anistia”.
Articulação no Congresso Nacional
Se aprovada, a anistia deverá ser questionada em relação à sua constitucionalidade no STF. Diante desse cenário, Cavalcante afirmou que “este é um trabalho que está sendo feito pelos presidentes de partidos junto aos ministros do STF”.
Articulação no Congresso Nacional
O ex-presidente, caso condenado, pode receber até 40 anos de prisão pelo esquema golpista. Para os bolsonaristas, a expectativa reside na aprovação da anistia.
Articulação no Congresso Nacional
No trio elétrico, o grupo bolsonarista, como sempre, criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo penal contra a trama golpista no STF, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na rua, simpatizantes repetiam os slogans e ostentavam as bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos e de Israel.
Articulação no Congresso Nacional
A ocorrência ocorreu durante o processo contra Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus no esquema golpista na Primeira Turma da Corte. A previsão é que o julgamento, iniciado em 2 de setembro, seja concluído no dia 12 subsequente. Até então, as alegações da defesa e da Procuradoria-Geral da República (PGR) já foram apresentadas, e o ministro Alexandre de Moraes proferiu seu parecer favorável à condenação. Atualmente, os ministros deliberarão sobre o documento.
Articulação no Congresso Nacional
Se aprovada, a anistia deverá ser questionada em relação à sua constitucionalidade no STF. Diante desse cenário, Cavalcante afirmou que “este é um trabalho que está sendo feito pelos presidentes de partidos junto aos ministros do STF”.
Articulação no Congresso Nacional
A ocorrência ocorreu durante o processo contra Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus no esquema golpista na Primeira Turma da Corte. A previsão é que o julgamento, iniciado em 2 de setembro, seja concluído no dia 12 subsequente. Até então, as alegações da defesa e da Procuradoria-Geral da República (PGR) já foram apresentadas, e o ministro Alexandre de Moraes proferiu seu parecer favorável à condenação. Atualmente, os ministros deliberarão sobre o documento.
Fonte por: Brasil de Fato
