Bolsas da Europa reagem à Nvidia, Fed e dados inflacionários. FTSE, DAX e CAC 40 têm resultados mistos. Atenção à Kering e WH Smith.
As bolsas da Europa encerraram a sessão de quarta-feira (19) com resultados mistos, refletindo a cautela dos investidores em antecipar anúncios importantes, como o balanço trimestral da Nvidia e a ata da última reunião do Federal Reserve. A busca por sinais sobre a trajetória das taxas de juros e a economia dos EUA impulsionou a atenção do mercado.
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Em Londres, o FTSE 100 registrou uma queda de 0,47%, fechando em 9.507,41 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,10%, atingindo 23.204,14 pontos. Em Paris, o CAC 40 apresentou uma queda de 0,18%, com um fechamento em 7.953,77 pontos. Em Milão, o FTSE MIB caiu 0,44%, encerrando a sessão em 42.651,49 pontos.
Em Madri, o Ibex 35 subiu 0,74%, fechando em 15.943,70 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 registrou uma queda de 0,57%, com um fechamento em 8.072,95 pontos. As cotações apresentadas são preliminares.
Os mercados europeus aguardam com expectativa os resultados da Nvidia, uma gigante de semicondutores. Segundo analistas, o balanço da empresa deve sinalizar o rumo do setor, definindo a persistência ou não de preocupações com gastos com inteligência artificial.
Os investidores também monitoram a divulgação da ata da reunião de outubro do Fed em busca de sinais sobre o futuro da política monetária norte-americana. Dados da LSEG mostram que os mercados monetários estão divididos sobre um corte ainda neste ano, mas precificam reduções de 85 pontos-base até o fim de 2026.
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Em Paris, a gigante de luxo Kering recuou 3,53%, após o CEO afirmar que a retomada do crescimento exigirá reduzir a rede de lojas e diminuir a dependência da Gucci. Já a britânica WH Smith saltou 6,85% em Londres, depois que o CEO Carl Cowling anunciou sua saída, motivada pelas conclusões de uma auditoria independente sobre um erro contábil no início do ano.
No cenário macroeconômico, dados mostraram desaceleração da inflação ao consumidor no Reino Unido em outubro, embora acima do previsto. Na zona do euro, a inflação também perdeu força, em linha com as projeções.
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