Bolsas da Europa caem com preocupações sobre IA e tensões geopolíticas. Londres, Frankfurt e Paris sobem, mas Lisboa apresenta forte recuo semanal
As bolsas da Europa registraram uma sessão de quedas nesta sexta-feira (12), com exceção de Lisboa. Essa tendência contrastava com o desempenho da véspera e refletia preocupações crescentes sobre a possibilidade de uma bolha no setor de inteligência artificial (IA).
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Fatores como dados divergentes e tensões geopolíticas também contribuíram para o cenário de negócios.
Desempenho das Principais Bolsas
Em Londres, o FTSE 100 fechou com uma queda de 0,56%, situando-se em 9.649 pontos. Na semana, o índice apresentou uma queda de 0,19%. Em Frankfurt, o DAX registrou uma queda de 0,34%, atingindo 24.211 pontos, mas com um ganho de 0,76% na semana. Em Paris, o CAC 40 cedeu 0,21%, fechando em 8.068 pontos, com uma queda semanal de 0,57%.
Em Milão, o FTSE MIB apresentou uma queda de 0,43%, fechando em 43.513 pontos, enquanto na semana registrou um aumento de 0,19%. Em Madri, o Ibex 35 fechou com uma queda de 0,13%, situando-se em 16.861 pontos, mas com um ganho de aproximadamente 1% na semana.
Em Lisboa, o PSI 20 obteve um ganho de 0,09%, fechando em 8.001 pontos, porém, registrou um forte recuo na semana, com uma queda de 2,40%.
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Apesar da abertura em alta, o ímpeto inicial foi perdido em consonância com o desempenho das bolsas de Nova York. Em Londres, empresas do setor de mineração de metais preciosos, como Fresnillo, lideraram as altas, enquanto a Hochschild Mining apresentou um aumento significativo.
Por outro lado, a queda de empresas como AstraZeneca e do setor de tabaco impactou negativamente o índice. Em Paris, a compra da Signifeye pela EssilorLuxottica gerou uma queda de aproximadamente 1% na ação.
No cenário macroeconômico, a inflação anual da Alemanha permaneceu em 2,3% em novembro, confirmando a prévia. No Reino Unido, o avanço da produção industrial de 1,1% no mês superou as expectativas, mas a queda inesperada do Produto Interno Bruto (PIB) mensal de 0,1% em outubro, em comparação com setembro, sinalizou um risco de contração no quarto trimestre, conforme apontado pela Investec.
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