O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já liberou R$ 9,72 bilhões em créditos, provenientes do Plano Brasil Soberano, para empresas afetadas pelas políticas adotadas pelos Estados Unidos. Essa quantia corresponde a 717 operações, divididas em 171 contratos com grandes empresas e 546 com micro, pequenas e médias empresas.
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A iniciativa foi considerada crucial para proteger empregos e fortalecer a resiliência da indústria nacional, em resposta ao aumento tarifário imposto pelo governo americano.
Principais Estados Beneficiados
Os estados com maior concentração de recursos incluem São Paulo (R$ 2,96 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 1,33 bilhão), Santa Catarina (R$ 1,26 bilhão) e Paraná (R$ 1,08 bilhão). Esses valores refletem a importância estratégica desses polos econômicos para o país.
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Distribuição por Setor
No setor industrial, a transformação lidera o investimento, com R$ 7,8 bilhões. Seguem-se os comércios e serviços (R$ 1,21 bilhão), agropecuária (R$ 557,13 milhões) e a indústria extrativa (R$ 153,47 milhões). Essa distribuição demonstra o foco do plano em setores-chave da economia brasileira.
Aumento na Demanda por Financiamento
Desde a abertura de uma nova consulta de elegibilidade, em 21 de novembro, foram registrados 267 protocolos, totalizando R$ 4,55 bilhões em pedidos de financiamento. Essa alta demanda indica o interesse contínuo das empresas no Plano Brasil Soberano.
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Plano Brasil Soberano e Tarifas Americanas
Lançado em agosto, o Plano Brasil Soberano foi apresentado como resposta às tarifas impostas pelos EUA. O objetivo é fornecer R$ 40 bilhões em crédito via BNDES. As primeiras aprovações ocorreram em setembro. Recentemente, o governo norte-americano reduziu tarifas em alguns produtos e removeu itens como carne bovina, tomate, café, banana e outros produtos agrícolas da lista de mercadorias sujeitas a impostos.
Desafios e Perspectivas
Apesar da redução das tarifas, a indústria brasileira ainda enfrenta uma sobretaxa adicional de 40%. Nelson Barbosa, diretor do BNDES, destacou a importância do plano para mitigar os impactos das políticas americanas. O evento da 1ª Semana de Economia Brasileira, organizado pelo Cicef, reuniu especialistas para discutir os desafios da economia nacional.
