Bitcoin recua após aversão ao risco em Nova York. Criptomoeda caiu 1,91%, cotada a US$ 85.970,85. Ethereum também perdeu 4,43%, a US$ 2.795,72
O bitcoin apresentou queda nesta quarta-feira (17), após um período em que demonstrava sinais de recuperação durante a manhã. A volatilidade da criptomoeda foi intensificada pelo aumento da aversão ao risco em Nova York, com investidores revisando suas posições financeiras no final do ano.
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O ambiente global de cautela, somado a indicadores econômicos divergentes dos Estados Unidos, contribuiu para a desvalorização.
Por volta das 17h10 (horário de Brasília), o bitcoin registrava uma queda de 1,91%, cotado a US$ 85.970,85. Paralelamente, o ethereum apresentava uma descida de 4,43%, com preço de US$ 2.795,72, segundo dados da plataforma Binance. Anteriormente, o bitcoin havia ultrapassado a marca de US$ 90 mil e o ethereum atingido US$ 3 mil.
Analistas observaram que esses avanços foram, em parte, um alívio técnico, motivado por uma leitura mais equilibrada dos dados de emprego dos Estados Unidos divulgados na véspera. No entanto, a deterioração do sentimento de risco, impulsionada por perdas significativas no setor de tecnologia em Nova York, rapidamente anulou os ganhos das criptomoedas.
A B2BINPAY destaca que o comportamento recente do bitcoin reflete a sensibilidade do ativo ao humor global. A empresa afirma que o enfraquecimento do bitcoin está associado a um aumento da aversão ao risco e à intensificação da correlação com ações de tecnologia.
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A avaliação da B2BINPAY indica que, em um cenário de maior aversão ao risco, o bitcoin pode testar a faixa entre US$ 80 mil e US$ 82 mil. Em um cenário mais favorável, com mercados acionários mais estáveis, a criptomoeda poderia se recuperar em direção a US$ 95 mil, embora ainda distante de seus picos históricos.
O ethereum acompanha o movimento do bitcoin, refletindo a mesma dinâmica de maior sensibilidade ao apetite por risco e às expectativas para a trajetória dos juros americanos em 2026. A correlação com o bitcoin sugere que ambos os ativos permanecem como instrumentos sensíveis ao risco, em vez de atuarem como proteção independente.
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