Bitcoin em Queda Após Recorde em 2025
O bitcoin experimentou um período de crescimento significativo em 2025, atingindo recordes de valor. No entanto, recentemente, o ativo sofreu uma queda acentuada, apagando os ganhos obtidos ao longo do ano. Desde outubro, o bitcoin desvalorizou-se, passando de um valor superior a US$ 120 mil para abaixo de US$ 90 mil.
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O especialista em investimentos, André Barbosa, explica que a alta volatilidade do bitcoin é uma característica inerente ao ativo, quando comparado a outros investimentos.
Fatores que Influenciaram a Queda
A queda do bitcoin em 2025 foi influenciada por diversos fatores, incluindo a realização de lucros esperada e o cenário de juros nos Estados Unidos, juntamente com as empresas de tecnologia. Em dezembro, o Federal Reserve (Fed) reduziu as taxas de juros em 3,5% a 3,75%, uma medida já antecipada pelo mercado.
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A pressão relacionada à política monetária norte-americana, juntamente com o fim do mandato de Jerome Powell, também contribuiu para a desvalorização.
Principais Motivos da Desvalorização
- Realização de lucros por investidores.
- Redução das taxas de juros nos Estados Unidos.
- Venda de bitcoins por investidores que buscavam reduzir a exposição devido a expectativas de perdas.
- Regulamentação sobre stablecoins nos Estados Unidos, impulsionada por lei assinada por Donald Trump.
Correlação com o Mercado de Tecnologia
A correlação entre o bitcoin e as empresas de tecnologia tem aumentado, segundo Barbosa. A alta liquidez desses ativos, que permite uma conversão rápida para dinheiro sem perdas significativas, também influencia a volatilidade do bitcoin. O especialista acredita que o bitcoin pode se tornar um indicador da realização de lucros nas empresas de tecnologia.
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Perspectivas para 2026
Especialistas acreditam que o bitcoin deve retomar o crescimento em 2026, com alguma volatilidade. Barbosa prevê uma valorização gradual, impulsionada por taxas de juros mais baixas nos Estados Unidos e maior liquidez no mercado. Zogbi aponta que o bitcoin deve retornar aos patamares de outubro de 2025 ou até mesmo superá-los, mas com maior volatilidade devido às eleições de meio de mandato nos Estados Unidos e preocupações com a inteligência artificial.