Bioeconomia na Amazônia: Pouca Consciência Brasileira Revelada em Pesquisa

Pesquisa aponta baixa consciência sobre bioeconomia na Amazônia. Estudo da Assobio revela que 66% do Brasil desconhece a bioeconomia. COP30 em Belém (PA) impulsiona debate

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(Imagem de reprodução da internet).

Bioeconomia na Amazônia: Pesquisa Revela Baixa Consciência Brasileira

Uma pesquisa realizada pela Associação dos Negócios da Sociobioeconomia da Amazônia (Assobio) apontou que 66% da população brasileira demonstra pouco conhecimento sobre bioeconomia. O estudo ganhou relevância após a COP30, que chegou ao fim nesta sexta-feira, 21 de novembro de 2025, em Belém (PA).

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O documento completo está disponível em formato PDF (22 MB).

A bioeconomia se define como um conjunto de iniciativas econômicas que utilizam recursos biológicos – incluindo plantas, animais e microrganismos – para a produção de bens e serviços. Representa uma abordagem de desenvolvimento sustentável, buscando substituir a dependência de recursos fósseis não renováveis.

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A pesquisa da Assobio destaca que o mercado da bioeconomia amazônica atualmente movimenta R$ 12 bilhões anualmente.

As projeções da associação indicam um potencial de crescimento significativo, com a bioeconomia amazônica podendo atingir R$ 38,6 bilhões até o ano de 2050, gerando aproximadamente 833 mil empregos. O levantamento detalha que 21% dos entrevistados afirmaram ter um conhecimento profundo da bioeconomia, enquanto 13% relataram um conhecimento muito abrangente do tema.

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A pesquisa também identificou que 66% do total de respondentes se encaixam em três categorias: aqueles que nunca ouviram falar da bioeconomia (7%), aqueles que já ouviram falar, mas não possuem conhecimento sobre o tema (23%), e aqueles que possuem um conhecimento superficial do assunto (36%). Adicionalmente, a pesquisa revelou que a maioria dos brasileiros (82%) acredita na viabilidade de desenvolver a região amazônica sem causar sua destruição.

A Assobio ressaltou que os empreendimentos da bioeconomia amazônica enfrentam desafios relacionados à infraestrutura e logística, além da dificuldade de acesso a financiamento.

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