UBS aponta nova concentração de riqueza global em 2025, com 2.900 bilionários e US$ 15,8 trilhões. Estudo aponta crescimento de 13% e ascensão de novas fortunas
Um relatório da UBS, intitulado “Billionaire Ambitions”, revelou que a concentração de riqueza global alcançou um novo patamar em 2025. O estudo aponta para um total de 2.900 bilionários, representando um patrimônio líquido estimado em US$ 15,8 trilhões.
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Esse número representa um aumento de 13% em comparação com 2024.
O crescimento foi impulsionado por heranças significativas, a valorização de ativos e a criação de 196 novas fortunas construídas por indivíduos. O ano de 2025 marca o segundo maior número anual de novos bilionários desde 2015.
A diversidade de setores que contribuíram para essa concentração é notável, abrangendo áreas como tecnologia, infraestrutura, biociência, criptoativos, consumo e energia. Os Estados Unidos e a China se destacaram como os principais países de origem dessas fortunas.
Em 2025, a quantidade de bilionários que receberam fortunas por herança ultrapassou 90, totalizando US$ 298 bilhões. Este é o maior volume já registrado pela UBS.
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Entre os herdeiros, 15 indivíduos pertencem a famílias do setor farmacêutico, com sede na Alemanha. As transferências patrimoniais concentraram-se principalmente nos Estados Unidos, com contribuições também provenientes da Índia, França, Suíça e Alemanha.
O estudo da UBS e PwC, baseado em dados de 47 mercados e entrevistas com 87 bilionários, também revelou um padrão de mobilidade na elite global. Cerca de 35% dos bilionários já se mudaram de país pelo menos uma vez.
Destacam-se os Emirados Árabes, Singapura e os Estados Unidos como destinos preferenciais. Em Suíça, um plebiscito rejeitou uma proposta de taxar heranças acima de US$ 62 milhões, com críticos alertando para potenciais impactos na competitividade do país na atração de riqueza.
O levantamento demonstra uma elite global cada vez mais concentrada, intergeracional, internacionalizada e com maior proteção contra riscos econômicos e políticos. A atratividade de investimentos na América do Norte diminuiu em um ano, refletindo as preocupações dos bilionários com inflação e geopolítica.
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