O presidente dos Estados Unidos, do Partido Republicano, manifestou sua intenção de investigar relatos surgidos no domingo, 30 de novembro de 2025, durante uma entrevista a bordo do Air Force One. A controvérsia gira em torno de informações sobre uma possível ordem emitida pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, que supostamente direcionava militares a eliminar todos os sobreviventes após um ataque a um barco suspeito de tráfico de drogas na região do Caribe.
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O presidente expressou sua descrença sobre as alegações, afirmando que o secretário “nem sabe do que as pessoas estão falando”. Ele enfatizou a preocupação com a possibilidade de um segundo ataque, considerando o primeiro “bastante letal”.
Reação Inicial e Defesa do Secretário
O presidente manifestou confiança na versão apresentada por Pete Hegseth, declarando acreditar nele. A situação ganhou destaque após uma reportagem publicada no sábado, 28 de novembro de 2025, pelo jornal Washington Post, que detalhava um ataque ocorrido em 2 de setembro, com dois sobreviventes a bordo.
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A reportagem indicava que, seguindo “instruções” atribuídas a Hegseth, um comandante de Operações Especiais ordenou uma nova investida com o objetivo de eliminar todos a bordo do barco.
Resposta do Congresso e Avaliação Legal
Comitês do Congresso, liderados por republicanos, anunciaram que realizarão uma fiscalização “rigorosa” das ações militares na área. Deputados de ambos os partidos expressaram apoio a uma revisão das ofensivas contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Caribe.
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Embora não confirmassem a veracidade da reportagem do Washington Post, reconheceram que um ataque direcionado a sobreviventes levantaria sérias questões legais.
Preocupações Legais e Ações da Marinha Americana
O senador democrata Tim Kaine declarou que, caso as alegações sejam confirmadas, o episódio “chegaria ao nível de crime de guerra”. O deputado republicano Mike Turner, ex-presidente do Comitê de Inteligência, afirmou que o Congresso não possui dados que confirmem a ocorrência de uma segunda ofensiva.
Ele classificou tal ação como “ilegal”.
Expansão da Presença Militar e Operações Letais
Os Estados Unidos ampliaram sua presença militar na região do Caribe, realizando operações letais contra barcos suspeitos de transportar drogas em águas internacionais próximas à Venezuela e à Colômbia. Desde o início de setembro, mais de 80 pessoas morreram nessas operações.
A Casa Branca justificou as ações como legítima defesa, alegando que as embarcações tentavam levar drogas ao território norte-americano.
Diálogo com o Presidente da Venezuela
Durante a conversa no avião presidencial, o presidente teve um diálogo com o presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda. Ele não detalhou o conteúdo da conversa, limitando-se a dizer: “Eu não diria que foi uma conversa positiva ou negativa, foi uma ligação”.
