Biden critica possível anexação israelense na Cisjordânia após Rubio

Estados Unidos veem discussões no Parlamento israelense como ameaça ao cessar-fogo em Gaza, buscando consolidação por diplomatas americanos.

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Críticas à Anexação da Cisjordânia e Fragilidade do Cessar-Fogo em Gaza

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, expressou sua desaprovação em relação às discussões no Parlamento israelense sobre a possível anexação da Cisjordânia ocupada. Essa posição se alinha com a de outros membros do governo americano, incluindo o chefe da diplomacia, Marco Rubio, que alertou sobre as implicações para os esforços de paz na Faixa de Gaza. O Parlamento israelense considerava examinar projetos de lei que visavam expandir a soberania israelense na Cisjordânia, um território palestino ocupado desde 1967.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A preocupação central é que essas iniciativas ameaçam o frágil cessar-fogo em Gaza, estabelecido em 10 de outubro após dois anos de conflito desencadeado pelo ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de >

2023. O governo Trump, através de Vance, mantém a política de que a Cisjordânia não será anexada por Israel, uma posição que busca estabilizar a situação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Desafios na Consolidação do Cessar-Fogo

Funcionários de alto escalão do governo americano visitam Israel para tentar consolidar o cessar-fogo, que inclui o desarmamento do Hamas e a reconstrução de Gaza. No entanto, Vance reconheceu que essa tarefa é “muito, muito difícil”, dada a necessidade de desarmar o Hamas e melhorar a vida da população de Gaza, ao mesmo tempo em que garante que o grupo deixe de ser uma ameaça a Israel.

Questões Pendentes e Desafios Humanitários

A primeira fase do acordo prevê a libertação de reféns, vivos e mortos, e a retirada israelense de Gaza, permitindo a entrada de ajuda humanitária. A libertação de 20 reféns vivos pelo Hamas em 13 de outubro, seguida da entrega de 15 corpos de sequestrados, demonstra a complexidade das negociações. Israel devolveu 195 corpos de palestinos e recuou em algumas áreas, mas mantém o controle sobre a maior parte do território, onde a ajuda humanitária ainda é insuficiente, segundo a ONU.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

LEIA TAMBÉM!

Reações da Imprensa Internacional e Obstáculos ao Acordo

A Associação de Imprensa Estrangeira em Jerusalém expressou sua decepção com a decisão da Suprema Corte israelense de adiar a entrada de meios de comunicação estrangeiros em Gaza. A restrição à cobertura jornalística independente no território devastado dificulta o acompanhamento da situação. O Hamas resiste ao desarmamento, e seus combatentes retomaram o controle de áreas de Gaza, enfrentando grupos armados que acusam de “colaborar” com Israel. Netanyahu deseja expulsar o grupo terrorista de Gaza, onde o movimento tomou o poder em 2007.

O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 resultou em 1.221 mortes no lado israelense, a maioria civis, e 68.280 mortos em Gaza, também em sua maioria civis. A situação humanitária em Gaza permanece crítica, com a necessidade de acesso irrestrito à ajuda e a busca por uma solução duradoura para o conflito.

Sair da versão mobile