A Polícia Civil efetuou na terça-feira (28) a prisão de Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como “Belão da Quitungo”, considerado um dos principais líderes do tráfico no Rio de Janeiro. A operação, de grande magnitude, resultou em diversas prisões e ocorrências de violência.

Thiago do Nascimento Mendes, o “Belão da Quitungo”, era apontado como braço direito de Doca e chefe do crime no Morro do Quitungo, na Penha. Ele estava sob investigação por diversos crimes, incluindo tráfico de drogas, posse de armas, homicídios, ocultação de cadáveres e organização criminosa.

A ação da polícia visava desmantelar a estrutura do crime organizado local.

De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Doca é a principal liderança do Comando Vermelho no Complexo da Penha e em outras comunidades da zona oeste do Rio, como Gardênia Azul, César Maia e Juramento. A investigação detalhava a influência e o poder do grupo criminoso.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) denunciou Doca e outras 66 pessoas por associação para o tráfico. Além disso, três indivíduos foram acusados de tortura. As investigações revelavam a complexidade das operações criminosas e a extensão do poder de Doca.

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Durante a operação, ocorreram ocorrências de violência, com a morte de dois policiais civis e 18 criminosos. A ação policial resultou na prisão de 79 indivíduos envolvidos em atividades criminosas. A operação teve como objetivo desarticular o tráfico de drogas e outras atividades ilícitas na região.

As investigações apontavam para a responsabilidade de Doca em diversos crimes, incluindo a execução de três médicos em outubro de 2023, que ocorreram por engano. Além disso, ele foi acusado de ordenar a invasão de uma delegacia em Duque de Caxias, com o objetivo de resgatar um preso, Rodolfo Manhães Viana, o Rato.

As ações criminosas envolviam tentativa de homicídio, dano qualificado, tortura e associação para o tráfico.