Banco Central e Tesouro avaliam complexidade da gestão da dívida brasileira. Gabriel Galípolo destaca trabalho do Tesouro na rolagem da dívida, influenciada pela Selic
O presidente do Banco Central do Brasil (BC), Gabriel Galípolo, manifestou nesta quinta-feira (18) seu reconhecimento pelo desempenho do Tesouro Nacional na gestão e na rolagem da dívida pública brasileira. Galípolo enfatizou a dificuldade inerente a essa tarefa, considerando o contexto de um país onde aproximadamente 47% do endividamento federal está atrelado à taxa básica de juros, a Selic.
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“O Tesouro realiza um trabalho complexo na rolagem da dívida brasileira, demonstrando competência. A ligação da dívida com a Selic ocorre porque, historicamente, essa taxa representa a alternativa mais econômica para o financiamento”, explicou o dirigente do BC.
A discussão sobre a relação entre a dívida pública e a Selic é considerada um dos aspectos mais importantes na economia brasileira.
Galípolo ressaltou a necessidade de compreender os fatores que impulsionam o “prêmio” cobrado na rolagem da dívida. Esse prêmio reflete o risco adicional associado ao financiamento do governo. A alta indexação da dívida à Selic é uma característica específica do Brasil, que influencia diretamente a dinâmica do mercado de juros.
O presidente do BC acredita que a credibilidade da política monetária é um elemento crucial para a redução das taxas de juros de longo prazo. Quando a política monetária ganha credibilidade e sinaliza uma trajetória de inflação convergente para a meta estabelecida, as taxas de juros de longo prazo tendem a ceder, refletindo a confiança do mercado.
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