STF garante segurança vitalícia a ex-ministros em decisão de Barroso, tomada em junho.
Luís Roberto Barroso concluiu suas funções como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) após solicitar sua aposentadoria antecipada. Mesmo após deixar a Corte, ele mantém um benefício de segurança pessoal vitalícia, recentemente aprovado pelo próprio STF.
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A decisão de garantir proteção permanente a ex-ministros foi tomada em junho, por unanimidade, durante uma sessão plenária virtual. O ministro Barroso atuou como relator do caso, respondendo a um pedido do ex-ministro Marco Aurélio Mello, que está afastado do tribunal desde >
2021. A escolha de manter ou não a segurança é determinada pelo próprio ministro.
Em seu voto, Barroso justificou que, mesmo após a saída do cargo, os ex-integrantes do Supremo continuam sujeitos a riscos inerentes à função pública. Ele destacou que a crescente insegurança, exemplificada pelo atentado com explosivos contra a sede do STF em 13 de novembro de 2024 e as reiteradas ameaças aos ministros, justificam a manutenção da escolta de segurança.
Anteriormente, o benefício de segurança era concedido por um período de até 36 meses após a aposentadoria, com possibilidade de extensão em casos específicos. O STF elevou os gastos em segurança institucional, prevendo um investimento de R$ 72 milhões em >
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2026. Esse valor representa um aumento significativo em relação aos R$ 40 milhões gastos em 2020, representando um crescimento de 80%.
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