Alerta em Bares: Risco de Bebidas Adulteradas em São Paulo
A preocupação com a adulteração de bebidas alcoólicas é constante no universo dos bares, especialmente em São Paulo, onde cinco pessoas já faleceram intoxicadas após consumir drinks alcoólicos. Para proteger seu estabelecimento e seus clientes, o Fórum de Defesa do Requerente (FDR), em parceria com um advogado especialista, oferece algumas dicas essenciais.
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**Intoxicações em SP: Um Surto de Metanol**
Nos últimos dias, São Paulo enfrenta um surto de intoxicações por metanol, uma substância altamente tóxica encontrada em bebidas alcoólicas adulteradas. Até o momento, o estado registrou pelo menos 22 casos, com 7 confirmados e 15 em investigação. As mortes suspeitas representam um grave alerta para a indústria e para os consumidores.
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**Responsabilidade e Prevenção**
Segundo o advogado especialista em Direito do Consumidor, Stefano Ribeiro Ferri, toda a cadeia de distribuição da bebida é responsável pelas mortes e internações. Isso inclui bares e adegas onde os drinks são consumidos. O profissional aconselha a compra apenas de fornecedores regularizados, a verificação da documentação das bebidas, o descarte de produtos com rótulo suspeito e a guarda de registros de compra. Em caso de dúvidas, é fundamental comunicar as autoridades para evitar tragédias.
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**Dicas para o Consumidor e o Estabelecimento**
Para prevenir a venda de bebidas adulteradas, o consumidor deve:
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* Comprar de pontos formais;
* Desconfiar de promoções milagrosas;
* Observar rótulo, ortografia, lote, lacre e integridade da tampa;
* Recusar garrafas sem procedência;
* Preferir doses servidas à vista com garrafa exibida;
* Guardar a nota fiscal, podendo ser uma foto, para uma eventual prova futura em ações contra o bar ou restaurante.
O estabelecimento também deve:
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* Treinar sua equipe para identificar sinais de fraude;
* Promover treinamentos regulares sobre segurança para todos os colaboradores;
* Realizar o rastreio de lotes por data/evento;
* Em caso de suspeita, bloquear imediatamente o estoque suspeito e comunicar as autoridades sanitárias e os consumidores.
Lila Cunha, formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018, já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com