Jornalista Barbara Gancia Condenada por Injúria a Laura Bolsonaro
Em 1º de dezembro de 2025, a Justiça de São Paulo, em primeira instância, condenou a jornalista Barbara Gancia por injúria contra Laura Bolsonaro, filha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso remonta a 2022, quando Gancia publicou no X (ex-Twitter) a seguinte frase: “Para bolsonarista imbrochável feito o nosso presidente, quando a filha do Bolsonaro se arruma, ela parece uma puta”.
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A declaração fez referência a um episódio envolvendo o ex-presidente e adolescentes venezuelanas em São Sebastião (DF), em que ele utilizou a expressão “pintou um clima”.
A ex-apresentadora do programa Saia Justa, da GNT, foi considerada culpada e deve pagar uma indenização de R$ 10 mil e uma multa equivalente a 10 salários mínimos. A pena original de 3 meses e 30 dias de prisão foi substituída pela condenação pecuniária.
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O processo tramita em sigilo judicial e ainda está sujeito a recurso.
Reação de Ex-Assessor de Bolsonaro
A condenação foi inicialmente confirmada por um ex-assessor de Bolsonaro na Presidência. “Alertei à época e reafirmo agora: agressões como aquela à filha de D. Michelle e do presidente Jair Bolsonaro não ficarão impunes. Criança é sagrada, e não instrumento político”, declarou o ex-assessor.
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Defesa de Barbara Gancia Comenta o Caso
A defesa de Barbara Gancia confirmou o resultado para a Folha de S. Paulo. O Poder360 também tentou contato com a defesa da jornalista, mas não obteve resposta até o momento desta reportagem. A reportagem será atualizada caso haja novas manifestações.
Visita de Laura e Michelle Bolsonaro
Na manhã de 5 de dezembro de 2025, a ex-presidente Laura e Michelle Bolsonaro visitaram a Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Laura, por ser menor de idade, entrou acompanhada de sua mãe. O ex-presidente, cumprindo pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado, também estava presente.
Michelle vestia uma camiseta com a palavra “Israel” e Laura usava óculos de sol e fones de ouvido. A visita foi limitada a 30 minutos, conforme determinação da Justiça.
Mãe e filha deixaram a Superintendência da PF às 10h40. A Corte estabeleceu um prazo de até 11h para que pudessem deixar o local.
