Liquidação Extrajudicial do Banco Master: Impactos para Investidores

A liquidação extrajudicial do Banco Master, decretada pelo Banco Central na última terça-feira (18), resulta na interrupção das operações da instituição e sua consequente saída do Sistema Financeiro Nacional. Essa medida impacta diretamente os investidores, que agora se enquadram em diferentes cenários de proteção.

Investidores com depósitos e investimentos de até R$ 250 mil possuem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Para clientes com valores acima desse limite, os recursos entram em um processo de liquidação da massa, sem garantia imediata do FGC.

A proteção do FGC é aplicada individualmente por CPF, abrangendo tanto depósitos quanto investimentos. Em contas conjuntas, o limite de R$ 250 mil é dividido entre os titulares, garantindo a proteção de cada um.

Além do limite de R$ 250 mil, o FGC estabelece um limite adicional de R$ 1 milhão a cada quatro anos para perdas em instituições financeiras que não fazem parte do mesmo conglomerado. Esse limite considera todas as perdas acumuladas em diferentes instituições durante o período.

Em caso de insuficiência de recursos após a liquidação do banco, o liquidante realizará um rateio entre os credores, seguindo a ordem de prioridade definida na Lei de Falências. Não há previsão de prazos ou valores específicos a serem devolvidos nesse processo.

Leia também:

Aeroporto de Guarulhos: Justiça prorroga prazo para recuperação de pertences perdidos

CNU 2025: Datas Importantes e Distribuição de Vagas Reveladas!

Câmara aprova selo de origem para produtos brasileiros na exportação