Liquidação Extrajudicial do Banco Master: Decisão do BC e Crise no Sistema Financeiro
Em novembro, o Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master, após operações da Polícia Federal que resultaram na prisão de empresários e investigações sobre fraudes. Este evento representou um impacto significativo no Sistema Financeiro Nacional, conduzindo a uma reorganização da estrutura do sistema.
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A medida de liquidação extrajudicial é comum em casos de insolvência considerada irreversível, onde uma instituição financeira perde a capacidade de cumprir suas obrigações financeiras, ou quando há constatação de infrações graves às normas que regulam o sistema financeiro, conforme previsto em lei.
A decisão do BC reflete a complexidade da situação enfrentada pelo Banco Master.
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O que se destacou foi a rapidez na tomada da decisão, sem a implementação prévia de medidas preventivas, como regimes de administração especial ou tentativas de reestruturação. Historicamente, o Banco Central costuma priorizar instrumentos preventivos antes de optar pela liquidação.
No caso do Banco Master, as autoridades determinaram que não havia margem para negociação ou recuperação da instituição, devido à “gravidade” da situação identificada. A instituição, em sua tentativa de manter sua liquidez, criou carteiras de crédito e fundos falsos, sem lastro, buscando vendê-los para sustentar suas operações.
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O Banco Central emitiu uma nota informando que a decretação do regime especial na instituição foi motivada pela grave crise de liquidez do Conglomerado Master e pelo comprometimento da sua situação econômico-financeira, juntamente com graves violações às normas que regem a atividade das instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
