Banco Master: BC decide liquidação extrajudicial e Polícia Federal investiga fraudes

Banco Central liquida Banco Master extrajudicialmente. Operação da Polícia Federal combate títulos falsos no SFN. BC nomeia EFB Regimes como liquidante

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(Imagem de reprodução da internet).

Liquidação Extrajudicial do Banco Master Decidida pelo Banco Central

O Banco Central (BC) anunciou nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025, a liquidação extrajudicial do Banco Master. A decisão foi tomada em conjunto com um consórcio de investidores dos Emirados Árabes Unidos, um dia após a instituição ter formalizado a intenção.

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A aquisição ainda dependia da aprovação das entidades reguladoras competentes.

Ação da Polícia Federal Contra Títulos de Crédito Falsos

A Polícia Federal, liderada pelo delegado Daniel Vorcaro, deflagrou uma operação com o objetivo de combater a emissão fraudulenta de títulos de crédito por instituições financeiras que compõem o Sistema Financeiro Nacional. A ação foi iniciada na terça-feira, 18 de novembro, e visa a prevenir a circulação de títulos falsos.

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Processo de Liquidação Extrajudicial e Envolvimento do BC

A liquidação extrajudicial é um procedimento de resolução que interrompe as atividades de uma instituição financeira e a remove do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Essa medida é aplicada em casos de insolvência irreversível ou em situações de infrações graves às normas reguladoras.

O Banco Central nomeou a EFB Regimes Especiais de Empresas como liquidante, conferindo-lhe amplos poderes de administração e liquidação.

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Intervenção do Banco de Brasília e Objeções do BC

Em setembro, o Banco Central adquiriu 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais do Banco Master através do Banco de Brasília. Essa operação foi solicitada pelo banco público brasiliense em 28 de março, visando a garantir o controle efetivo da instituição sem a necessidade de uma maioria acionária.

No entanto, o BC rejeitou a aquisição após a operação já ter sido aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em junho e pela Câmara Legislativa do Distrito Federal em agosto.

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