Boletim Focus projeta recuperação da economia brasileira em 2025, com PIBs de 2,25% e inflação de 4,40%. Veja as projeções para 2026 e 2027!
O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (8) pelo Banco Central, apresenta um cenário mais otimista para a economia brasileira em 2025. A expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi elevada para 2,25%, o maior patamar registrado no ano, refletindo um aumento contínuo nas projeções dos economistas do mercado financeiro.
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A expectativa de inflação também diminuiu para 4,40%, o menor índice previsto até o momento. Essa melhora nas projeções se deve, em parte, ao crescimento de 0,1% no terceiro trimestre, divulgado pelo IBGE, que confirmou a estabilidade do ritmo econômico após avanços de 0,3% no segundo trimestre e de 1,5% no primeiro.
A política de juros elevados, atualmente em 15% ao ano, continua sendo um fator importante na análise dos economistas, influenciando a desaceleração da atividade econômica. O Focus apontou uma nova redução nas expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
As previsões para 2026 foram fixadas em 4,16%, enquanto a projeção para 2027 permanece em 3,80% e a de 2028 em 3,50%. Essas estabilizações refletem a confiança no cenário econômico, apesar das incertezas.
A taxa básica de juros estimada para o fim de 2025 permanece em 15% pela 24ª semana consecutiva. Para 2026, a projeção subiu levemente, de 12% para 12,25%. As estimativas para 2027 e 2028 mantiveram-se estáveis, com 10,50% e 9,50%, respectivamente.
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O Banco Central revisou para baixo sua projeção de crescimento para 2024, de 2,1% para 2,0%, citando incertezas sobre o impacto das tarifas de importação dos EUA e sinais de moderação na economia brasileira. Essa revisão foi parcialmente compensada por melhores expectativas para os setores agropecuário e extrativo.
As projeções de crescimento para os anos seguintes também foram ajustadas: 1,80% em 2026, 1,84% em 2027 e 2,0% em 2028.
As previsões para o dólar permaneceram inalteradas: R$ 5,40 em 2025; R$ 5,50 em 2026, 2027 e 2028. A estimativa para o superávit comercial em 2025 recuou para US$ 62,1 bilhões, enquanto a projeção para 2026 aumentou para US$ 66 bilhões. A entrada de investimento estrangeiro direto subiu para US$ 75 bilhões em 2025 e US$ 72,2 bilhões em 2026.
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