Banco do Brasil e Alemanha investem 50 milhões em bioeconomia na Amazônia. Operação de 4,5 milhões com a KfW e apoio do governo alemão visa 4.500 famílias.
Em 13 de novembro de 2025, o Banco do Brasil anunciou a captação de 50 milhões de euros (aproximadamente R$ 307 milhões na cotação atual) com o Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW), banco de desenvolvimento da Alemanha. O valor será investido no projeto “Fomento de Cadeias Produtivas Sustentáveis de Bioeconomia”.
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A operação conta também com uma doação de 4,5 milhões de euros (R$ 27,7 milhões) do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento alemão.
O projeto visa financiar iniciativas que integram desenvolvimento econômico e conservação ambiental, com foco na região amazônica. A expectativa é que o projeto atenda mais de 4.500 famílias, assegurando a participação mínima de 600 mulheres.
O plano prevê investimentos em 50.000 hectares destinados à bioeconomia.
Os recursos serão direcionados a pequenos produtores, agricultores familiares e comunidades tradicionais. O Banco do Brasil será responsável pela implementação do projeto no Brasil, atuando como elo entre os recursos internacionais e os beneficiários locais.
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A iniciativa se alinha às metas ASG (Ambiental, Social e Governança) do Banco do Brasil, que incluem o investimento de R$ 5 bilhões em bioeconomia até 2030 e o alcance de 1 milhão de pessoas por meio de projetos sustentáveis.
Esta operação representa a continuidade da cooperação entre Brasil e Alemanha, sucedendo a captação de 80 milhões de euros em 2023, também com o KfW. A parceria busca fortalecer o financiamento de projetos ambientais e de desenvolvimento sustentável no país, promovendo cadeias produtivas sustentáveis da bioeconomia, especialmente na região amazônica.
“A parceria entre o Banco do Brasil e o KfW representa um marco fundamental na promoção de cadeias produtivas sustentáveis da bioeconomia, especialmente na Amazônia. Iniciativas multilaterais como esta ampliam o acesso ao crédito e fortalecem comunidades tradicionais”, afirmou José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB.
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